ELOISA TAVARES DE LACERDA [2]
Escolhi o sub-tema Cuidados Paternos: novas perspectivas, para falar do curta-metragem Las Palmas, do cineasta sueco Johannes Nyholm [3], o qual filma sua filha de cerca de um ano fazendo coisas que, aparentemente, poderiam ser parte de um dia na vida dela – um dia em que ela “faz o que quer”.
Falar sobre o movimento dos pais frente a seus bebês parece-me sempre algo fundamental, principalmente porque, cada vez mais, os pais estão se aproximando de seus bebês desde o momento da gestação. Tomei contato com Las Palmas porque fui convidada a comentar esse curta na Primeira Mostra de Filmes sobre Criança e Adolescente: a cultura como espaço integral à saúde da criança e do adolescente. A mostra aconteceu como parte do Congresso Internacional de Saúde da Criança realizado na Faculdade de Saúde Pública da USP, em maio de 2015, na cidade de São Paulo.
Las Palmas é um filme no mínimo intrigante. Aparece em quase todos os sites de cinema como uma comédia (muitos comentaristas não só consideram o filme hilário como mostram a seus filhos pequenos), mas nem todos falam do riso provocado por ele como algo apenas espontâneo. A sétima arte, hoje com todas as possibilidades tecnológicas, pode pôr em cena o que há um século ficava restrito às narrativas orais e pinturas: o estranho – o que Freud chamou de Unheimlich, o familiar-estranho, inquietante, de ver um bebê e interpretar seu andar cambaleante como o andar de uma pessoa bêbada.
A personagem principal é a filha do diretor, uma criança, quase ainda um bebê – faixa etária com que sempre trabalhei, e sobre a qual me sinto à vontade para falar –, com tudo aquilo que nos encanta e tudo aquilo que também nos assusta.
Ao me deparar com o universo infantil que o curta nos mostra, constatei de imediato a intenção – consciente ou não – desse pai relacionar as intensidades de sua filhinha, quando começa a trocar passos e consequentemente a ganhar o mundo, com as intensidades de uma mulher adulta que, provavelmente em férias, busca novas companhias e relaxamento, sob os efeitos do álcool. Essa relação pode nos causar desconforto! Penso que isso que captei ao assistir ao curta se dá de forma muito sutil, talvez na medida do cuidado desse pai-diretor ao promover uma ambientação artística mais lúdica e completamente segura para sua filha. Todo o cenário é feito basicamente de pano e de bonecos com o mesmo tamanho da criança!
Resolvi mesclar elementos de minhas impressões sobre o filme com elementos mais organizados a partir da ótica de uma psicanalista que, inicialmente, começou a trabalhar com bebês e suas mães dentro do campo da Neurologia infantil – estudando o desenvolvimento neuropsicomotor e, mais tarde, entrando no campo da constituição psíquica. Passo então às minhas primeiras impressões sobre o filme e sobre os afetos que deixei correr livremente dentro de mim, antes mesmo de pensar e/ou sair em busca de teorias para embasar, e mesmo ‘enformar’ mais sistematicamente o que iria escrever no presente texto.
O curta apresenta indícios de a bebê estar satisfatoriamente bem, tanto do ponto de vista do seu desenvolvimento físico quanto da sua estruturação psíquica, corroborando nossa ideia de que corpo e psiquismo caminham sempre juntos. Minha inferência, de quem está acostumada a pensar os bebês na relação direta com seus pais e os adultos mais próximos, é a de supor, ali nas cenas, a qualidade da movimentação físico-psíquica de um bebê sem a presença direta de um de seus pais controlando seus movimentos, embora se perceba que a criança olha sempre para alguém fora da cena – o adulto cuidador (pai, mãe, encenadores e outros) – e não para os bonecos, como se dá a entender no filme. Parece-me que as cenas lúdicas da bebê, nas explorações e nas descobertas ao longo do filme, mostram uma possibilidade tanto de regulação da movimentação corporal global, da sua preensão ainda primitiva, da coordenação olho-mão mesclada com sua exploração de seu espaço interno e externo numa sintonia natural como forma de captar o mundo à sua volta.
O título, Las Palmas, remeteu-me inicialmente à geografia e aos ritmos caribenhos/latinos, sendo a referência mais famosa a Las Palmas espanhola, nas Ilhas Canárias, com belas praias e um famoso Festival Internacional de Cinema, sem falar no prêmio da Palma de Ouro do Festival de Cannes, que o diretor termina por ganhar. Em uma entrevista para o programa televiso francês Mickrociné [4], Johannes Nyholm conta que escolheu esse título porque tem um ar algo romântico, de sonho realizado, de viagem de cartão postal. No entanto, prestando atenção ao cenário, mesclei a geografia e a cultura local que os turistas tanto adoram com o espaço-tempo da infância, pensando em outros sentidos para o título.
Em português, nossa primeira associação é com as palmas, o aplauso, as brincadeiras ritmadas da criança (“Bate palminha, bate. / Palminhas de São Tomé. Bate palminhas, bate. / Enquanto papai não vier...”). No entanto, no próprio dicionário da Real Academia Espanhola [5], as palmas são, além de palmera (palmeira), o primeiro significado, também aplausos, a palma da mão, além da famosa palmada.
Las Palmas é traduzido em português por As palmas, e não por As Palmeiras, como para fazer reverberar nossa satisfação com um espetáculo a que acabamos de assistir. Minha impressão é a de que aquela pequena criança recebe, em seu dia a dia, muitas palmas de admiração e de incentivo nas suas formas de explorar o mundo dos adultos sendo ainda criança, expressando-se como criança, e não tendo que “se engessar” numa atitude de gente grande num corpo de criança!
O estranhamento das cenas que podemos descrever como “brincadeiras de criança” pode ser causado pelo que Giorgio Agamben (apud Jabur, 2014) chama de estado de infância. Segundo Jabur (2014, p. 9), o filósofo toma a infância como “um fato da vida humana que indica o não instituído, potências que resistem a determinações”, como uma “situação de passagem, de morada provisória, de aprendizado e espanto da linguagem” [6]. Mas talvez esteja em Rua de mão única, de Walter Benjamin (1987, p. 18-19), no fragmento “Canteiro de Obra”, a reflexão mais surpreendente. Para o autor, “a Terra está repleta dos mais incomparáveis objetos de atenção e exercícios infantis”. Por isso, esse filósofo afirma que as crianças se valem de tudo o que as circunda para formar “seu mundo das coisas”. Embora tenha sido construído o cenário de um bar no Caribe, a pequena não imita uma adulta, e nem mesmo seu pai (e a equipe que filma) tem acesso às “normas que regulam esse mundo” – será que o curta poderia ser classificado sem hesitação como “infantil”? Na entrevista ao Canal +, o pai conta também que a ideia inicial era fazer um documentário sobre um dia na vida de sua filha, mas que aprendeu rapidamente que não se tratava de dirigi-la, mas de deixá-la à vontade, controlando somente seu trabalho de pai-diretor de cinema.
Ao dar início ao filme, me deparo com os sentidos visual e auditivo na paisagem e na música iniciais. Minhas primeiras palavras para nomear minhas impressões foram divididas em cinco tópicos. São eles: Sustentação. Intensidades; Sono. Transgressão; Movimentos. Manipulação/Manuseios; Sonhos. Tempo; Abertura, Fechamento, Ritmo e Ritmicidades.
1) Sustentação. Intensidades. Entrelaçamento dos tempos atual e passado e – por que não? – futuro também. Desejos misturados do pai sobre a criança e desta sobre ele, ao corresponder de forma lúdica à experiência da filmagem. Pensei imediatamente que estar em companhia não é estar com alguém necessariamente, mas sim estar em alguém, como esse pai me pareceu estar nessa filha ao longo de toda a filmagem; sabendo que a mãe está também presente, penso que ela sustenta um lugar para o pai.
2) Sono. Transgressão. A terna e encantadora expressão de uma criança tão pequena quando dorme, sua postura corporal relaxada-entregue, seu ritmo respiratório cadenciado com a música latina e o balanço das ondas naquele mar de tecido azul em vários tons. Lindo! Contornado pela areia clara. Uma impecável produção cênica. E a menina, ainda na passagem de bebê para criança pequenina, será que ela sonha? Em contraponto à terna e inocente expressão da criança que dorme, a adulta que transgride, figurada por suas vestimentas de mulher!
3) Movimentos. Manipulação/Manuseios. O arranjo da produção para suspender a menina com fios, de modo semelhante ao que é feito com as marionetes e com os esportistas amparados por cinturões em suas manobras radicais. Quanto à menina, ainda está passando por suas primeiras aquisições para uma funcionalidade organizada numa integração corpo-psiquismo, a partir da relação com um outro-sujeito, geralmente a mãe. O recurso aos cordões serve tanto para amparar a menina, uma vez que sua pouca idade não lhe permitiria pular na cadência rítmica da trilha sonora, quanto para fazer dela também, de certa forma, uma marionete como as outras – uma menina sonhada? No sonho de quem?
4) Sonho. Tempo. Se a pequena sonha, sonha com o desejo de ser gente grande? Sonha com os restos diurnos que seu sonho trabalha? O sono é na praia... ela entra no bar em sonho e volta a dormir dentro do mesmo sonho? Recorro, mais uma vez, a um fragmento de Benjamin, quando fala na Criança Desordeira: “Para ela tudo se passa como em sonhos: ela não conhece nada permanente; tudo lhe acontece, pensa ela, vai-lhe ao encontro, atropela-a” (1987, p. 39). No tempo arcaico em que se acha, ela manda e desmanda a seu bel prazer, demandando do outro/sujeito seu tempo e seus pensamentos. Ela ainda não regula suas intensidades - como um ser em construção física e psíquica.
5) Abertura. Fechamento. Movimentando-se no cenário, indo de um lado para outro na hora que quer, independentemente de os outros à sua volta quererem ou não estar com ela. Em suas angústias de separação e de invasão ainda não organizadas dentro dela, a criança se perde, jogando-se no chão aos berros ou em sua “teimosia” para não dormir. Pode ser um tempo assustador para os adultos que giram em torno do bebê. Quem não lembra daquele bônus Tin Toy da Pixar [7], que retrata a chegada do bebê que encanta, e ao mesmo tempo “assusta” em sua forma “disforme” (primeiro bebê feito para a animação em 3D)? O Tin Toy, que me foi apresentado pelo psicanalista Victor Guerra, retrata também todos os afetos da mãe-soldadinho e dos brinquedos que estão à volta deles, no caso desse desenho em 3D... Pensando nisso, não consegui, nos primeiros momentos de encantamento pela bebê, deixar de me encantar também com os bonecos-adultos que a observam atentamente e com os que interagem com ela. Também não consegui deixar de me lembrar de todos aqueles adultos que, ao “esbarrarem” nas intensidades dos primeiros tempos das nossas vidas, endurecem, e decidem “educar”, quando durante esse tempo a criança precisa de contorno robusto para que possa vivenciar sua majestade de bebê a partir do contorno e do escudo protetor do adulto que é sua referência. Penso que alguns adultos, assustados com essas intensidades e com os afetos que despertam a criança que um dia foram, correm a “educá-las”! Esse foi um dos pontos altos desse curta para mim: o fato de o pai ter podido suportar a exuberância da movimentação de sua filha e se moldar a ela para fazer seu curta metragem!
Parece a nós, psicanalistas que trabalham com os bebês e seus pais, que a angústia inominável que muitas vezes esse encontro com os pequeninos nos impõe, remete muitos de nós ao desconhecido de um futuro que ainda não se sabe qual será para a pequena criança. Ao mesmo tempo em que nos remete a um passado cheio de fantasias, anseios e medos, já distante e esquecido, ou ainda a algo que, apesar de sabido, chega-nos como não aceito, como aqueles conteúdos inconscientes que nos invadem como “isso que fala mais forte dentro de mim”! Isso que nos remete, quase sempre, à nossa trama transgeracional encarnada em nossos pais e em nossa relação com eles.[8]
Há um sonho da bebê-menina que já se sonha adulta, mas é ela que se sonha assim? Ou é seu pai que, ao desejar fazer um filme sobre sua filha que começou a andar, volta-se para a criança que foi e vive nele e, ao fazer um curta metragem com ela, ganha um prêmio em Cannes!? Será que sua premiação foi “somente” pela criação do curta ou porque se deixou “soltar em liberdade” pela sua criança interna? Em suas Conferências introdutórias sobre psicanálise, Sigmund Freud afirma: “todos os sonhos são sonhos de crianças, eles operam com o mesmo material infantil, com os impulsos e mecanismos mentais da infância” (Freud, 1917-1996, p. 215), ao abordar o desejo inconsciente infantil, indestrutível. Em outra entrevista, agora a um site sueco, Nyholm declara que “estava fascinado por minha filha e por seu deleite [zest] pela vida” (tradução nossa)[9].
Se, por um lado, o pai-diretor está interessado nesse deleitar-se de sua filha, também tem interesse em saber “como as pessoas se comportam antes de aprenderem os códigos sociais e como seu entorno reage quando você viola esses códigos” (tradução nossa) [10]. Certamente, o infantil está em jogo na menina e no pai. A permanência desse infantil tem um lado bom quando, por exemplo, saímos de férias com nossos filhos (ou sem eles), com nosso infantil a tiracolo e, nessa co-produção desordenada de ritmos – do adulto que vira criança, da criança que deseja ser gente grande e “manda no pai, na mãe, nos irmãos e nos avós”-, num interjogo de liberdades entre o não-ser-ainda e o já-ter-sido-mas-ainda-desejar-ser, emerge o riso de quem adentrou o território da fantasia, nos jogos que geram muita criação de conhecimento “desordeiro” (como diz Benjamin). Também as preliminares do jogo amoroso devolvem esse infantil, esse poder se deixar levar pela leveza e pelo erotismo das fantasias tecidas a dois, sem pressa. O lado difícil desse infantil que permanece é aquele cuja persistência incomoda e, muitas vezes, leva a fazer uma análise. Trata-se – no sentido de lidar com esse sintoma e de fazer um tratamento – do infantil que teima em repetir-se, em fazer ruído no universo do adulto que ao invés de se lembrar, se repete, se repete, e se repete em ações que não consegue elaborar.
Na clínica com bebês e seus pais, os pequeninos também nos contam em ações coisas que não podem contar verbalmente, porque são experiências muito traumáticas de tempos muito primeiros/arcaicos e que sequer foram nomeadas. Eles vêm à clínica com os pais e através de seus gestos motores e vocálicos nos pedem que nomeemos suas experiências, para que possam, ao esquecê-las, fazer laço com seus pais para a organização tanto de sua vida psíquica em estado nascente, quanto para a organização de sua funcionalidade, a partir de suas aquisições neuro-sensório-perceptivo-motoras.
Johannes Nyholm pretendia documentar um dia na vida de sua filha e acabou criando algo novo. Podemos voltar a nos perguntar se é ele que sonha por ela, ou se cria para ela o sonho do filme que fez dela, rememorando alguma vivência infantil. Como falei no início, trata-se de um relato de impressões, afinal, é tudo o que permite o cenário do filme e sua menina - bebendo, comendo, sapateando, dormindo – assim como os adultos que aparecem no final.
Uma dessas impressões é a de que, no final, o casal mais velho corresponderia aos avós da menina, que jogam conversa fora numa praia em Las Palmas, enquanto os pais jogam frescobol na areia e ela, a menininha-bebê, dorme na areia debaixo de um coqueiro, e sonha que está entrando num bar. Nesse suposto sonho, já adulta, coloca-se como uma adulta “se comportando mal” como uma adulta-criança, já que ela quebra todos os limites: o do tempo-espaço – porque entra no bar antes da hora e para isso quebra a vidraça da porta; o da bebida – porque nos mostra as intensidades do bebê e do “bebum” que toma todas ou bebe até cair; o da cara de pau – porque não tem muita grana para pagar o que consumiu, revira os bolsos e dane-se; e o da velocidade – porque sai de moto pelas encostas de algum paraíso ecológico ao sabor de sua sensorialidade infantil, do tempo dos gestos, dos ritmos corporais e vocais, do reconhecimento de sua imagem no espelho sem precisar ali de um adulto de referência que legitime sua existência/imagem inconsciente do corpo, das trocas de olhares que marcam as alternâncias de turnos interativos com outro-sujeito. A pequena se vale dos recursos que suas sonoridades lhe permitem – porque as palavras faladas ainda não funcionam como um repertório verbal, não são suas falas, embora já estejam presentes na fala de todos os adultos que lhe servem de referência. Chama muito a atenção os adultos à volta dela no bar, todos mudos, e isso me remeteu à mulher que no sonho ela representava: uma mulher de meia idade tentando fazer novos amigos para ter um bom tempo de férias!
6) Ritmo e ritmicidade marcam nossas interações com as pessoas e/ou com os objetos e as coisas a nossa volta de forma prazerosa e lúdica apenas quando podemos supor, nessas alternâncias cíclicas e com variações, uma ilusão de continuidade e de previsibilidade que nos permita lidar com nossas angústias sem nos assustarmos e/ou nos paralisarmos frente a elas. Repetições que nos remetem a uma forma de organização temporo-espacial (interna e externa) de nossas experiências desde a mais tenra idade, possibilitando-nos, na relação com nosso primeiro objeto – mãe ou outro cuidador de referência –, construir a sensação de continuidade e a integração necessária das descontinuidades que são próprias da relação tanto com o outro-sujeito quanto com a realidade que nos cerca, constituindo uma matriz intersubjetiva primária cujo objetivo é o prazer libidinal do encontro e a construção do objeto interno.[11]
No filme, fica claro que a criança não obedece a regras sociais, e esse comportamento nos é familiar, porque nos remete às repetições prazerosas e rimos do atropelo infantil. O estranhamento vem porque ela “faz o papel” de uma adulta e, nesse caso, remete a uma desorganização; esse comportamento se torna, então, de certa forma, obsceno (o perverso-polimorfo), e o riso pode bem ser o riso do ridículo. Nas palavras de Freud, “não podemos entender as crianças porque não mais entendemos a nossa própria infância. Nossa amnésia infantil prova que nos tornamos estranhos à nossa infância” ([1913] 1996, p. 185).
Encerro agora para que todos possamos nos enriquecer com as trocas coletivas sobre o Las Palmas, não sem antes agradecer a atenção de vocês e reiterar minha satisfação de estar aqui.
REFERÊNCIAS
BENJAMIN, Walter. Rua de mão única. Obras Escolhidas II. Tradução de Rubens Rodrigues Torres Filho e José Carlos Martins Barbosa. São Paulo: Brasiliense, 1987.
FREUD, Sigmund. O estranho - 1919. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Tradução de Jaime Salomão. Vol. 17, p. 13-240. Rio de Janeiro: Imago.
______. Conferências introdutórias sobre psicanálise - 1917. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Tradução de Jaime Salomão. Vol. 15, p. 13-240. Rio de Janeiro: Imago.
______. O interesse científico da Psicanálise - 1913. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Tradução de Jaime Salomão. Vol. 13, p. 169-192. Rio de Janeiro: Imago.
LACERDA, Eloisa. A angústia inicial de transitar entre duas clínicas ou o exercício da castração que a Interdisciplinaridade requer. In: ATEM LM. Cuidados no início da vida: clínica, instituição, pesquisa e metapsicologia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008. p.162.
JABUR, Roberto Calil, A Infância Como Potência Criativa, Febrapsi Notícias, junho, 2014.
MARIN, Isabel Kahn e ARAGÃO, Regina Orth de. Entre o estranho e o familiar. Inédito.
MICKROCINÉ. Canal +. Le blog des programmes courts. Las Palmas. Disponível em http://www.canalplus.fr/c-infos-documentaires/pid5672-blog-programmes-courts.html? rubrique=120 Acesso em 10 de outubro de 2015.
The SWEDISH WIRE. Disponível em http://www.swedishwire.com/politics/8656-baby-trashes-bar-in-las-palmas Acesso em 10 de outubro de 2015.
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[1] Comunicação apresentada no painel 17 do III Encontro Internacional e X Encontro Nacional sobre o bebê – ABEBÊ – Associação Brasileira de Estudos sobre o Bebê, 30 de outubro a 02 de novembro de 2015, PUC-Rio.
[2] Fonoaudióloga, mestre em Distúrbios da comunicação (PUC-SP). Psicanalista. Membro do Departamento de Psicanálise e do Departamento Psicanálise com Crianças do Instituto Sedes Sapientiae. Membro fundador e atual vice-presidente da ABEBÊ – Associação Brasileira de Estudos sobre o Bebê.
[3] A íntegra do curta metragem se encontra disponível na Biblioteca Madre Cristina. Assista trechos em: https://www.youtube.com/watch?v=7f8PPNWvqpU e https://vimeo.com/21693673
[4] Um programa de entrevistas no Canal + francês, que foi ao ar em dezembro de 2011 e está atualmente disponível em http://www.canalplus.fr/c-infos-documentaires/pid5672-blog-programmes-courts.html?rubrique=120
[5] Disponível em http://lema.rae.es/drae/?val=palma Acesso em 10 de outubro de 2015.
[6] Cf. Roberto Calil Jabur, A Infância Como Potência Criativa, Febrapsi Notícias, junho, 2014, p. 9.
[7] https://www.youtube.com/watch?v=wtFYP4t9TG0
[8] Para me acompanhar neste momento faço referência ao texto “Entre o estranho e o familiar”, das psicanalistas Isabel Kahn Marin e Regina Orth de Aragão, material gentilmente cedido pelas autoras antes de sua publicação.
[9] I was fascinated by my daughter and her zest for life. Disponível em http://www.swedishwire.com/politics/8656-baby-trashes-bar-in-las-palmas Acesso em 10 de outubro de 2015.
[10] I am also interested in how people behave before they learn the social codes and how the environment reacts when you violate them. (ver nota anterior)
[11] Notas a partir dos comentários do psicanalista uruguaio Victor Guerra sobre minha palestra A angústia inicial de transitar entre duas clínicas ou o exercício da castração que a interdisciplinariedade requer, na Mesa Redonda A musicalidade e o ritmo no desenvolvimento psíquico primário, durante a Jornada A terapêutica dos vínculos pais/bebê: o ritmo, os sonhos e os pesadelos na música da vida, desenvolvida como atividade do Serviço de Acolhimento Relação Mãe/Bebê da Derdic/Puc-SP em 2008.