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    JORNAL DIGITAL DOS MEMBROS, ALUNOS E EX-ALUNOS
    60 Setembro 2021  
 
 
LITERATURA

LANÇAMENTO DO LIVRO QRIA


MALENA CALIXTO[1]



No último dia 21 de agosto de 2021, lancei este livro - Qria.

Alguns, mais familiarizados com a literatura, poderiam enquadrá-lo como uma "auto-ficção". É um romance, com dados quiçá reais, que dão base para minhas fantasias e meus sonhos e meus sintomas e minhas questões. Mas ele não nasceu de impulsos literários, penso eu. Ele nasceu de uma espécie de necessidade, de elaboração prioritária e emergencial diante das agonias da vida, que se manifestou em uma pergunta de análise: "Por que a morte não pode fazer registro?".

Por isso, mas não só, dentre outros companheiros convidei para o lançamento uma psicanalista; e por diversas outras razões éticas, políticas e estéticas convidei Silvia Alonso.

Esse texto que segue reverberou em mim como um imenso presente!

Ele está em consonância com o livro e com o nosso momento presente compartilhado: a urgência de fazermos Qrias, libertarmo-nos de Qrenças, e Querermos seguir diante de tantas perdas.

Abraços em Silvia e em sua escrita.



A PALAVRA NA SUA POSSIBILIDADE DE BRINCAR



SILVIA LEONOR ALONSO[2]



Quero agradecer a Malena o convite feito por ela e recebido por mim com muito carinho, e quero cumprimentá-la e parabenizá-la pelo livro.

Malena me disse que queria uma psicanalista presente na mesa de lançamento, e queria que falasse do livro. Bom, o que uma psicanalista poderia dizer do livro? Foi o que perguntei a ela de imediato e a pergunta ecoou em mim durante a leitura. Certamente não poderia falar dele como produção artística, do seu valor literário, de seu estilo... para isso temos aqui ao meu lado as pessoas com condições de fazê-lo, um escritor e um artista plástico. Do que posso falar é daquilo que, durante a leitura, se fez para mim diálogo entre o livro e a psicanálise. E daquilo que me parece insistir repetidamente no livro para ser lido, para ser escutado.

Malena escreve no começo: "Tudo. Nasce e morre. Tudo. Morre e nasce".

Assim se anuncia, de início, que tudo irá acontecer entre dois campos, da vida e da morte, mas também se afirma, com clareza, que tudo tem começo e fim.

Esta afirmação, desde logo anunciada, se fará signo no começo de cada novo pedaço do relato:

"Casa 1970- 1994"

"Pai 1937-1970"

"Mãe 1940- xxxx".

Repetição que, ao longo do livro, tem pequenas variações, tais como "01-12- XYXY", para marcar o indissolúvel das alianças.

Ou ainda: “irmãs, mulheres: "8-8-infinito".

São marcas colocadas no início de cada pedaço do relato, que fazem signo, que enquadram o relato, que marcam a narrativa, que sinalizam: que "Tudo. Nasce e morre. Tudo. Morre e nasce". Tudo tem começo e fim.

Esta marca, este enquadramento, funciona a meu ver como um ritual, algo que se repete para servir de marco, dentro do qual acontece uma passagem; quando digo ritual, não posso deixar de pensar nos rituais de luto e não posso deixar de pensar que no livro fundamentalmente escutei tempo e luto, ou tempo do luto e não tempo do luto. Li um luto que insiste em se fazer - e se fazer, Malena não tem dúvida, é se registrar.

"A morte tem que fazer registro"

"A morte tem que fazer registro"

"A morte tem que fazer registro" (p. 107).

........

Isso se escreve inúmeras vezes, mas para chegar a esta clareza, já avançado o livro, a ideia vai se gestando no relato e o faz fundamentalmente nos múltiplos jogos com os tempos e os lugares.

Uma menina muito pequena, que perdeu o pai, um morto à procura de um lugar. O morto tem um lugar na casa, casa figura central no relato, como marco de proteção. Escreve a autora: "Depois do morto no vitrô da sala tudo abriu. Nada mais podia fechar. Quebrou paredes, juntou camas e quartos. Uma forma de proteção" (p.14).

Mas adiante, na morte da avó ela escreve: "Avó, também, depois de anos ocupou a sala vitrô do morto com seu caixão de flores amassadas" (p. 15). Um morto em busca de um lugar. Um lugar na casa, o "vitrô do morto".

Um pai morto em busca de um lugar. Na linguagem ele ficou no futuro do pretérito: “seria”. "O homem que seria meu pai". Há um lugar no “seria”, na expectativa de uma possibilidade não cumprida, num querer não viável. Mas a sua morte está em busca de um lugar que se busca e não se encontra, que se busca e cujo registro se evita, se busca mas escapa. Em figuras como: " Esquivo contato que é para não fazer registro" (p. 20). " Evita a vida para não fazer registro".

Num momento quase desiste de vez: na revolta, escreve: "não se pode perder um pai tão cedo. Tão cedo, não. É preciso primeiro entender um homem. É preciso".

O morto busca espaço também no espaço psíquico, no pesadelo. O pesadelo condensa: pássaro preto, passos pretos, passpreto, pássaro preferido. "sem portas. Passos pretos vinham me pegar. Pesadelo negro. Toda noite" (p. 22). "Pássaro que levou consigo o canto dela e da mãe". A menina sonha insistentemente com o barulho de "passos pretos". Mas o morto busca um lugar no pesadelo e não consegue, porque no pesadelo o barulho é maior que a tessitura, por isso o pesadelo nos acorda. À diferença do sonho, que é um bom tecedor, o pesadelo pelo contrário fracassa como tecelão, e nos acorda.

Isso em relação ao lugar, mas e no espaço do tempo?

O morto está na aliança que a mãe grudou no dedo polegar. No corpo da mãe. No amor sacrificado da mãe. "Depois que meu pai morreu minha mãe colocou as duas alianças em seu próprio anelar. Grossas. Douradas. Um território. Marcado no dedo que ligava à veia direto no coração.

Mas o pai estava morto. “E o coração?" (p. 27). " Seria aquele dedo uma indicação do pacto de minha mãe com o morto? (ibidem). Ela carrega o morto, diz da mãe. Ele está no amor. "amor incondicional é amor morto". Está no real do corpo, mas não está escrito, não é falado. Por isso demanda a escrita que Malena faz.

Dizemos que, como a morte não encontra lugar, Malena lhe dá um lugar possível no ritual. O ritual de datar cada novo relato, com início e fim.

Sabemos da importância que os rituais têm como lugar que marca e enquadra o luto. Philippe Ariès, grande historiador da temática do luto, no seu livro O homem diante da morte, relata a maravilhosa investigação que fez na história, estudando - em textos literários, inscrições lapidares, obras de arte, diários pessoais - as diferentes atitudes dos homens perante a morte. Para o autor, até o princípio do século XX " a morte de um homem modificava o espaço e o tempo de um grupo social que podia se estender à comunidade inteira como a aldeia" (apud Allouch, 2006, p.151). O luto medieval era mais social que individual, expressava a angústia da "comunidade visitada pela morte", por meio das marcas da morte nas cidades - as telas negras nas casas, os crepes, os cortejos fúnebres -, mas este lugar se perde no Ocidente, no século XX, o tempo da "morte excluída". Para Ariès, não há mais morte a nível do grupo, a morte de cada um não é mais um fato social. Não há signos de morte nas cidades e os rituais se reduzem ao mínimo. Depois da guerra de XIV, nas palavras do autor, “a imagem da morte se contrai, como um diafragma de um objetivo fotográfico que se fecha"(p. 152).

Freud escreve, sobre o luto, o texto “Transitoriedade” e "Luto e melancolia", este em 1915. Há quem diga que Freud foi visionário na escrita deste texto, ao perceber que o lugar social do luto estava desaparecendo e oferecer para este um outro lugar, o lugar intrapsíquico. Freud propõe o psíquico como o lugar em que o objeto pode não estar perdido, onde o objeto pode permanecer por um tempo no luto normal e indefinidamente no patológico. Mas o psíquico é também o lugar em que o objeto pode ser reconhecido como perdido. O que Freud chama "trabalho de luto" é o processo de elaboração do luto, isso quer dizer o trabalho de inscrever o luto, de construir uma moradia para ele. Entendo que Malena no seu Qria faz isso, constrói na escrita um lugar para o luto. Constrói uma morada num tecido de lembranças, de sentidos. E o enquadra num ritual de datação que se repete. "22/09/1961"; "07/08/2013".

Lacan enfatizou a importância do ritual; no seu entender, os rituais de morte correspondem à intervenção total, maciça do jogo simbólico.

No relato, os loucos, andarilhos de rua, não registrados nem na igreja matriz, ficam em cada pedacinho de ar, por isso para registrá-los se faz necessário voltar à cidade, dirá a autora. Luto não feito fica no corpo e no ar, no entorno, na vida. Não fica na terra, e não fica registrado no mundo psíquico. Marcas de percepção não escritas.

Mas se o luto busca um lugar, uma morada para o morto, o luto busca também um tempo. No livro, nesta busca a autora anda, circula, vai para o passado, onde encontra a morte no dia do casamento dos pais. Para o futuro, nas mortes dos irmãos, um passeio pelo tempo, em que encontra o tempo como repetição. Mas se na repetição o tempo está parado, se a repetição está fora do tempo, na recuperação das lembranças, nesta circulação, se vai fazendo uma história e o tempo não é mais morto, ele cobra vida.

Malena vai marcando o tempo para que ele não seja o tempo morto do traumático, o tempo infinito da repetição, o tempo parado da melancolia. Ela o marca o tempo inteiro, "06:00/23:00".

No corpo da mãe o luto parou no corpo. "o dedo ficou. As mãos. O tempo passou a morar ali. Parado. Nas veias cansadas, sem ligação direta ao coração" (p. 27).

Tempo congelado, "sangue congelado". "Sangue congelado é sangue morto" (p. 95).

Na própria menina ficou parado: "Demorei para sair da infância" (p. 65). No não luto o tempo se perde, fica parado. No luto, o tempo anda e, neste caminho, tem seus tempos, que se sucedem. A leitura do Qria me lembrou de um lindo texto de uma psicanalista rosarina, Clara Cruglak, texto que é escrito também na interface da psicanálise, e nesse caso um filme. O filme A liberdade é azul, da belíssima trilogia de Krzysztof Kieslowski. No filme, a protagonista Julie perde o marido e uma filha de cinco anos num acidente de carro, ela sai viva, ferida. Quando acorda, na primeira imagem, uma pena de travesseiro, movimentada pela sua respiração, nos faz ver como ficou seu psiquismo, em fiapos, desgarrados da trama da história. Alguém entra e lhe dá a notícia da morte, o veredito do real: não existem mais. Nesse primeiro momento, confusa e agoniada, tenta se matar.

Este é o primeiro momento do luto, reconhecido por Freud, o sujeito se identifica com o objeto perdido, com o objeto de amor; quando o outro que o abriga, desaparece, Julie quase se mata.

Num segundo tempo, levada pelas satisfações narcísicas decorrentes de estar viva, começa a desatar sua ligação com o objeto, processo lento, demorado. Peça por peça, detalhe por detalhe.

Julie tenta se desprender de todos os objetos que a ligam à sua história no cotidiano da existência: vende ou dá tudo, como se quisesse ir se arrancando os pedaços que a ligam à recordação do anterior à perda. Tentando liberar-se. Mas a retirada da libido não é instantânea, demora. Porque o distanciamento não é "da imagem mnêmica direta da coisa e sim dos traços mnêmicos derivados dela", na afirmação freudiana.

Encontra um pirulito azul da filha e o devora, o azul é uma marca mnêmica muito significativa. Depois, joga no fogo a partitura que o marido compositor deixou incompleta. Transa com o ajudante do marido e o demite. Movimento de vai e vem, em que quer se livrar do objeto e quer engoli-lo, segurá-lo. Quando chega em casa pergunta se já esvaziaram o quarto da filha, o quarto azul. Entra nele e quando vê o lustre de cristais azuis arranca alguns deles e os segura na sua mão, enquanto outros escorregam no chão. Os objetos caem, ela tenta segurar a marca da coisa.

Segue-se o tempo da substituição, ela vai morar em outro lugar, em outra casa; investida no próprio corpo, toma sol, nada, sozinha, porém acompanhada pelos sons alucinados da partitura do marido que parecem sons de notas escritas por ela, da partitura que o marido deixou inconclusa.

Até aqui, os momentos que Freud assinala.

Aqui a autora acrescenta, seguindo Lacan, mais um tempo. Cruglak diz: além do recolhimento da libido do objeto, no qual a falta volta para o ego, é preciso o reconhecimento de qual falta ela cobria para o outro e representar a falta. No filme, num momento, Julie assiste à TV e vê uma reportagem na qual se homenageia o marido como compositor. Aparecem fotos do marido, dela, dos dois, e do marido com outra mulher; ao lado está a cópia da partitura que ela jogou no fogo. Menciona-se que ela escrevia parte das músicas, aqui ela cobria a falta, mas ao mesmo tempo o marido tem outra mulher.

Depois disso ela consegue escrever o final da partitura.

Na escrita de Malena, estes momentos se sucedem, ainda quando eles aparecem em corpos e falas de diferentes personagens. Assim, o tempo parado, o não tempo está na confusão com o morto da mãe, "eu morri junto com ele". Momento no qual não há nenhuma separação do objeto. Se neste se fica, advém melancolia.

Mas, no livro, a isto se sucede o tecido das lembranças. É a possibilidade da substituição. Este último está em Pele, uma irmã. Pele, o nome da personagem, porque tem pele, ou seja, suficiente narcisismo de vida para protegê-la do traumático da perda; ela conseguiu substituir. A possibilidade da substituição, do pai que morreu pelo marido pai. “Pele nasceu sem pai. Arranjou um, o Zé" (p. 44).

Mas também está no relato o último tempo, escreve Malena: "o que ele levou?” A narradora pergunta: "o que levou de minha mãe e de mim?” e afirma "Tem um mistério em quem vai. Fica um mistério em quem fica" (p. 53).

Mas, no livro todo, vida e morte se entrelaçam, erotismo e violência se cruzam: corpos desejados, corpos violentados, corpos queimados, que corpos são esses das mulheres? Corpos frágeis, corpos energizados, que corpos são esses dos homens?

Na aproximação entre a vida e a morte, "Milton Nascimento: quase morrer faz viver, quase viver também faz morrer".

" pai morre, filha nasce".

" eu escrevo. Parece que não vou conseguir. É que o amor e a morte estão perto daí".

Neste entrelaçamento permanente da vida e morte, é que a vida anda, mas também que a morte se inscreve. É o que Malena nos ensina no seu livro.

O título Qria reaparece num momento e começa a desdobrar seus sentidos: "Qria está parado na palavra câncer". "A qria. Desejo de vida, de palavra, de morte com registro" (p. 48).

"A gente Qria para registrar e levantar lápides. Para enterrar" (p. 76).
"Tempo de criar"

A escrita, criatura e criação.

Qria, queria, vontade que não se cumpre. Querer um pai vivo.

Qria, criar um espaço para a morte, um registro para a morte. Um tecido que possa dar contorno à dor.

Qria, fruto do encontro. O que do outro me permite criar.

O que Malena veio a dizer através do livro? Veio a dizer de um luto que insiste em se registrar. Mas veio a dizer que a escrita criativa é para ela um instrumento de fazer um luto, mas de fazer de um luto uma possibilidade de deixar nascer vida. Do luto surge o motor da escrita, na sublimação, na arte, mas também fala da arte de viver. "lambeu as feridas e fez delas uma plantação" – referindo-se a Jussara (p. 95). Da dor da perda ao fruto da terra. "Na terra para onde vai morto tem que brotar vida" (p.103).

Ou seja, se a morte se registra, abre-se espaço para poder querer, para desejar, para viver. O luto não é só a retirada da libido do objeto anterior, mas também a manutenção dos vínculos nos quais se suporta o desejo.

No fundo, atrás do luto do pai está a mãe e por extensão a mãe terra.

Cada perda reativa a perda do objeto primeiro e aqui um novo diálogo com a psicanálise. Pontalis, no seu texto "A melancolia da linguagem": "...a fala, quando nada a comanda e anda no seu próprio impulso, reconduz ao objeto perdido para dele se desligar " (p. 143). Na concepção do autor, o processo de uma análise é um luto do primeiro objeto. A fala enlutada, porque ela nasce da ausência - é só pensar no fort da do Freud -, mas uma análise, na medida da associação livre, vai se desamarrando do primeiro objeto, vai recuperando sua possibilidade de brincar.

No relato, no Qria: depois de ficar amarrado na doença, parece recuperar toda sua força de vida. A escrita parece ter tirado a palavra do lugar enlutado e devolvido a ela sua possibilidade de brincar.

A escrita emperra no câncer. Mas desemperra no dang. "Objeto de fazer brincar. Fazer voltar". "Quase um carrossel. Bem mais perigoso, é claro. Gira alto, gira rápido. Suas cadeiras presas no chapéu rodam. Rodam feito saia de café saudável. Rodam e fazem o tempo circular. Vai volta. Pega respingos de vida e vai e retorna. E venta. E volta. E gira. O atrás é o que vai na frente. Feito vida. O passado se esparrama. Infância e vento de dang". O ritmo se retoma, movimento vida, vida movimento. E aparece mais um tempo, agora o de futuro. Uma explosão de força, de vida, as palavras parecem pular num brincar saltitante. Escreve Malena, "No dang sou pássaro. Passado e futuro. E voo. Com correntes e sem asas" (p. 78).

"Falta pedaço em mim, falta voz. Estória. Faltava a razão do sumiço do meu pai". Da falta do pai à falta do sentido da morte. Mas será que a morte tem sentido? Acho que não, mas precisamos criar um para poder inscrevê-la.

Para terminar: O que faz ponto de encontro entre a escrita e a psicanálise? Como resposta, cito Júlia Kristeva, psicanalista e escritora: "A criatividade humana é singular, e este é o objetivo da análise, proporcionar a cada uma das pessoas a sua singularidade. A psicanálise é uma das formas de tirar as pessoas da banalidade, de lhes outorgar sua singularidade (...) cada sessão tem uma poética e cada pessoa uma poesia (...) a experiência analítica é uma experiência única. É uma experiência única porque há uma parte de arte, justamente o relato, a capacidade de contar e utilizar diferentes registros de linguagem. Na análise cada um conta seu romance".

Digo eu: É claro, mas não o faz lindamente como o fez Malena no seu livro. Parabéns, Malena!

Referências:

Calixto, Malena. Qria. Balada Literária, 2021.
Ariès, Philippe. El hombre ante la muerte. Madrid: Taurus,1983
Kristeva, Julia. Entrevista de Mariano Horenstein. Conversa infinita.
Freud, S. Luto e melancolia. 1915. Obras completas. Amorrortu. Buenos Aires.
Pontalis, J-.B. Perder de vista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1991.
Cruglak, Clara. O objeto e a Coisa no luto e na melancolia. In Tourinho Perez, Urania (org). Melancolia. São Paulo: Escuta, 1996.





[1] Psicanalista, escritora, aluna do 4º ano do Curso de Psicanálise.

[2] Psicanalista, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, onde é professora no Curso de Psicanálise e coordenadora do grupo O feminino e o imaginário cultural contemporâneo.




 
 
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