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    JORNAL DIGITAL DOS MEMBROS, ALUNOS E EX-ALUNOS
    57 Novembro 2020  
 
 
NOTÍCIAS DO DEPARTAMENTO

UM EXCESSO QUE NÃO CESSA


José Luiz Cordeiro Dias Tavares [1]


Resolvi buscar atendimento porque não estou dando conta do mal-estar que estou sentindo no meu trabalho. Sou enfermeiro, trabalho em uma unidade de atendimento intensivo para pacientes infectados pelo coronavírus. Eu moro sozinho e quando chego em casa depois dos plantões continuo escutando os sons dos aparelhos da enfermaria e não há ninguém com quem eu possa falar. Aqueles sons não saem da minha cabeça. Quando vou deitar e fecho os olhos pra dormir eu não consigo, fica um silêncio dentro de mim que me lembra a unidade intensiva do hospital. É um silêncio escuro mas cheio daqueles sons. Os sons daqueles aparelhos. E eu me sinto mal, não consigo dormir e me sinto culpado por não conseguir ajudar muito aqueles pacientes. Você não sabe o que é estar no plantão e ver morrer pacientes todos os dias, às vezes mais de um por dia. Fica aquela sensação de impotência, não consigo ajudar aquelas pessoas
”... (Recorte clínico do momento inicial da primeira sessão, realizada em maio de 2020)


Esta foi sua fala inicial tão logo a tela do iPhone abriu e nos vimos pela primeira vez. Foi uma fala imediata, mais que direta, sem rodeios, como o vômito de experiências que ele não conseguia digerir, processar, tampouco elaborar e que lhe faziam se sentir perdido, sem rumo. Ao jorro inicial se seguiu o predomínio do silêncio. Eu acolhi o que me parecia ser uma dificuldade quase-impossibilidade dele em se comunicar. Ele me parecia muito abatido na fisionomia e fumou muito durante esse encontro inicial. Já mais próximo do final deste nosso primeiro contato ele me contou que, com o início da pandemia e o sofrimento experimentado diariamente em sua atividade no hospital, tem pensado muito sobre as motivações que o conduziram à enfermagem como profissão. Ele ainda não completou trinta anos e atribui sua escolha profissional à experiência da morte do pai, que ocorreu muito cedo em sua vida. Diz que, naquela época, era adolescente e se sentiu muito impotente. Lembra de ter tido um vínculo afetivo muito forte com seu pai desde a infância e que sua morte fez com que ele se sentisse muito desabrigado. “Meu pai me faz muita falta”, ele diz, e o primeiro encontro termina. Vou chamá-lo de F. de Filho. Dados biográficos que permitissem a identificação do analisando foram omitidos ou modificados para garantir a anonimização do relato, sem prejuízo do conteúdo apresentado.

O ano de 2020 foi inusitado. Logo no primeiro trimestre do ano tomamos conhecimento de um quadro infeccioso que, embora grave, parecia ser localizado e capaz de ser debelado. Entretanto, essa ocorrência logo se transformou - com assustadora velocidade - e tornou-se uma grave situação de saúde pública mundial que provocou estados de descontrole social e político, fazendo-nos confrontar com a barbárie. A pandemia pelo coronavírus desestabilizou o que estava posto pelo hábito, colocou os laços sociais em xeque e interferiu com nossos recursos psíquicos protetores, nos deixando expostos à revivescência do desamparo [Hilflosigkeit], como conceituado por Freud. Nesse momento, o curso de aperfeiçoamento em Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea no Instituto Sedes Sapientiae iniciava o último dos dois anos para os que ingressaram em 2019. O corpo docente prontamente se reorganizou, a transmissão do conhecimento se fez garantida por via on line e nos debruçamos sobre vários temas, dentre eles, o trauma. Alguns poucos meses após a pandemia estar instalada, trazendo com ela a instabilidade, a incerteza e o isolamento social decorrente do confinamento, F. me procurou para ser atendido. Trauma e desamparo: eis os componentes da equação psíquica resultando no sofrimento que F. me trouxe em nosso primeiro encontro, on line.

O desamparo é constituinte da condição humana

O desamparo [Hilflosigkeit] é um tema que está, desde o início, presente na obra de Freud. Em seu texto Projeto para uma psicologia científica, datado de 1895, ele já introduz esta questão ao falar da vivência de satisfação quando aborda a insuficiência psicomotora do recém-nascido, que depende totalmente de um outro, geralmente a mãe, para atender às suas necessidades básicas. Neste estado de insuficiência - e desamparo - há um aumento da tensão que o recém-nascido não consegue dominar por si só e, ao depender de um outro para alívio da tensão de forma a garantir sua sobrevivência, cria-se uma situação de influência deste outro nesta relação, com tal impacto que irá interferir de forma decisiva na estruturação de seu psiquismo a partir deste momento inicial.

No decorrer de seu percurso teórico, Freud vai articular a questão do desamparo com a angústia, para a qual propõe algumas teorias. Em 1895, portanto na mesma época em que está escrevendo o Projeto, Freud publica seu texto sobre a neurose de angústia no qual propõe que, nesta condição, haveria um quantum de angústia em estado de livre flutuação que está sempre pronto a se ligar a qualquer conteúdo representativo que se mostre adequado para tal. O mecanismo aqui subjacente deve ser buscado numa deflexão da excitação sexual somática da esfera psíquica, com o consequente emprego anormal desta excitação. Como exemplos, ele menciona a abstinência sexual intencional assim como as situações nas quais a excitação não é adequadamente consumada. Neste momento, Freud está considerando a angústia como decorrente de processos somáticos relacionados a disfunções na vida sexual que levariam a um aumento de excitação sem a devida descarga nem elaboração psíquica, promovendo o surgimento da angústia.

Alguns anos mais tarde, Freud passa a examinar a angústia sob um outro referencial, no qual estímulos psíquicos não elaborados representariam o perigo como uma ameaça interna. Trata-se aqui de um perigo pulsional do qual não há possibilidade de fuga. Para defender-se destes estímulos o sujeito recorreria ao recalque; consolida-se então sua primeira teoria da angústia, na qual o afeto recalcado gera a angústia. Tal concepção é apresentada por ele no texto A angústia, integrante das Conferências introdutórias à psicanálise, datado de 1917.

Em 1926, no texto Inibição, sintoma e angústia, Freud novamente aborda esta questão e considera que a angústia decorrente do ato do nascimento geraria o recalque, sendo este considerado como um dos mecanismos praticados pelo Eu para se defender desta angústia mais primitiva tributária do momento do nascimento. Desta forma, a angústia seria a desencadeante do recalque e não o contrário. O perigo contra o qual o Eu se defenderia pelo recalque seria o momento da separação mãe-filho, uma experiência de desamparo tanto de ordem biológica como psíquica. Freud faz do estado de desamparo no ato do nascimento um conceito fundamental [Hilflosigkeit], caracterizando-o como o protótipo das situações traumáticas. É a angústia originária que vai constituir o sofrimento decorrente da separação relacionada ao desamparo registrado pelo recém-nascido e que, de alguma maneira, vai se articular mais tarde com o perigo da castração. Neste momento, Freud está propondo então sua segunda teoria da angústia. O fato de o estado inicial de angústia ter decorrido da separação da mãe deixa claro que nenhum indivíduo escapa desta experiência. O desamparo é a causa fundamental da angústia, afirma ele em 1926, no texto aqui referido. Para o adulto, o estado de desamparo é o protótipo da situação traumática geradora de angústia que vai se manifestar repetidamente ao longo da vida, exigindo do sujeito alguma forma de lidar com a revivescência desta experiência.

Em 1927, no texto O futuro de uma ilusão, Freud amplia suas reflexões sobre o desamparo. Diz ele que, na natureza, há elementos que parecem escarnecer do controle humano, como a terra que treme e sepulta toda a vida humana, a água que inunda e afoga tudo num torvelinho, as tempestades que arrastam tudo o que se lhes antepõe e, finalmente, a morte, contra a qual remédio algum foi encontrado, condições que nos trazem à mente nossa fraqueza e desamparo, dos quais pensávamos ter escapado através do trabalho de civilização. Segue ele dizendo que essa situação possui um protótipo infantil, do qual, na realidade, é somente a continuação. Já uma vez nos encontramos em semelhante estado de desamparo, quando éramos crianças de tenra idade, em relação a nossos pais. Tínhamos razões para temê-los, especialmente nosso pai. Contudo, estávamos certos de sua proteção contra os perigos que conhecíamos.

Ainda em articulação com a questão do desamparo, em 1930, no texto Mal-estar na civilização, Freud afirma que o sofrimento humano surge a partir de três direções: de nosso próprio corpo, condenado à decadência e à dissolução; do mundo externo, que pode voltar-se contra nós com forças de destruição esmagadoras e impiedosas; e, finalmente, de nossos relacionamentos com os outros homens sendo, esta última fonte, a que talvez nos seja mais penosa do que qualquer outra. Quando somos afetados por alguma destas três condições, as experiências podem se articular com a revivescência do desamparo primordial. Podemos fazer frente ao desamparo pelas articulações com a cultura e com a civilização que oferecem laços sociais que se constroem desde o momento inaugural da constituição do sujeito. Porém, quando o mal-estar da vida em sociedade se faz presente e diferentes modalidades de abandono, assim como de perdas afetivas nos colocam em condições de vulnerabilidade, comprometem-se os laços estabelecidos. São os cenários constituídos nos momentos de barbárie social apontando para nossa impotência e ameaçando a estrutura dos referidos laços sociais.

A potencialização tóxica da dor

Quando escuto a narrativa do sofrimento de F., me remeto ao conceito de desamparo freudiano como mencionado nos parágrafos acima. Porém me ocorre estar diante de algo a mais, um abismo maior. Vejo e escuto um adulto jovem desabrigado, desvalido, fragilizado, assombrado por uma sensação de impotência frente a uma catástrofe social que articula sua revivescência do desamparo, no sentido freudiano do termo, com o momento histórico da pandemia pelo coronavírus. Ainda que sua manifestação inicial, na primeira sessão, tenha se feito sob a forma de um jorro de aflições, parece-me que a necessidade de narrar sua dor, para além dos enunciados, é tão intensa quanto a insuficiência de palavras para dar conta da extensão de sua experiência traumática. Lembro-me então de Narrar o trauma – a questão dos testemunhos de catástrofes históricas, publicação de Seligmann-Silva (2008) na qual o autor recupera as questões relacionadas à Segunda Guerra Mundial no que tange às atrocidades cometidas pelos nazistas para abordar a questão do trauma e de sua narrativa. O autor cita Primo Levi, para quem a necessidade de narrar as experiências traumáticas, tornando os outros igualmente participantes, adquiriu caráter de impulso imediato e violento tanto antes como após a libertação dos campos de extermínio. Era o que me parecia estar ocorrendo com F. em sua primeira sessão: a necessidade aliada à dificuldade de falar sobre sua experiência traumática. Seligmann-Silva considera o testemunho como uma atividade elementar, no sentido de que dela depende a sobrevida daquele que volta do campo de concentração ou de outra situação radical de violência que implica nesta necessidade, ou seja, que “desencadeia esta carência absoluta de narrar”. Trata-se, porém, de uma atividade na qual subjaz, implícita, a dificuldade de execução (SELIGMANN-SILVA, 2008, p. 66).

O autor novamente se refere a Primo Levi quando este comenta sobre os “sonhos obsessivos dos sobreviventes” (SELIGMANN-SILVA, 2008, p. 66), nos quais as pessoas, ao ouvirem as narrativas dos sobreviventes dos campos de extermínio se retiravam do local deixando o narrador a sós, abandonado às suas próprias palavras. Desta forma, segue Seligmann-Silva, a narrativa deveria considerar, portanto, “dentre os motivos que a tornavam elementar e absolutamente necessária, este desafio de estabelecer uma ponte com os outros” (ibidem). A narrativa permitiria, então, o início de um trabalho de “religamento” do sobrevivente ao mundo, a “reconstrução da sua casa”, como um “desejo de renascer” (ibidem). Neste ponto, o autor faz uma clara conexão com o ofício da psicanálise. Diz ele: “Em certo sentido podemos ver a cena psicanalítica elementar, ou seja, o paciente diante de seu analista, como uma cena testemunhal, [...] um sobrevivente buscando a atenção e escuta de um outro” (idem, p. 67). Trata-se da articulação da tarefa individual da narrativa do trauma com sua componente coletiva que, para Seligmann-Silva, remete ao conceito de catástrofe histórica, como ele mesmo nomeou sua publicação aqui referida na qual enfatiza que “a memória do trauma é sempre uma busca de compromisso entre o trabalho de memória individual e outro construído pela sociedade” (ibidem). Neste artigo, o autor comenta, ainda, sobre o sentimento paradoxal de culpa pela sobrevivência (idem, p. 75). Na escuta de F. me parece que a esta culpa se associa ainda outra, decorrente de sua sensação de fracasso profissional frente à impossibilidade de salvar aqueles que sucumbem ao vírus e à barbárie institucional, uma potencialização tóxica da dor que lhe remete ao escuro do desamparo primevo, quando nos percebemos insuficientes para dar conta por nós mesmos de nossa própria existência. Como psicanalista coloco-me ali para, principalmente, escutá-lo buscando viabilizar as condições necessárias para que ele, em algum momento, retorne à vida da qual foi brutalmente arrancado pelo sofrimento. E vamos aos poucos construindo a dois, a partir das sessões subsequentes, um espaço testemunhal: ele, quando me conta sobre o que vê e sente e eu que, ao escutá-lo, testemunho sua narrativa e me proponho a acolher sua dor.

Um excesso que não cessa

Em publicação recente sobre a articulação entre psicanálise e história, Koltai (2016) menciona a importância do testemunho ao confrontar a “parte maldita” da humanidade e nos alerta para a posição ética em “transmitir o indizível” como sendo a “forma privilegiada de narrar uma experiência qualificada de in­transmissível justamente por aqueles que tentaram trans­miti-la” (KOLTAI, 2016, p. 24). Neste mesmo artigo, a autora nos remete ao V Congresso da Associação Psicanalítica Internacional realizado em 1918 em Budapeste, no qual os psicanalistas se debruçaram sobre os efeitos da guerra sobre a teoria e as práticas da psicanálise. Uma importante questão observada foi acerca das diferenças entre as neuroses de transferência e as neuroses traumáticas articuladas com a experiência da guerra sendo que, nestas, a dimensão sexual parecia ausente e o componente da amnésia não era observado. Nas neu­roses traumáticas havia um excesso de memória” (idem, 2016, p.25) que permanecia presente. As cenas vividas não eram esquecidas mesmo durante o sono pois “o vivido traumático inicial não é recalcado nem entra em ressonân­cia com a rede simbólica que caracteriza nesse momento a posição e a estrutura do sujeito” (ibidem). Logo após, em 1920, Freud vem a publicar Além do princípio do prazer (1920) esclarecendo que aquilo que a neurose de transferência recalca, a neurose traumática mantém presente. Desta forma, o afeto que predomina na neurose traumática é o pavor, pois o acontecimento traumatizante atinge um psiquismo não preparado, portanto mais vulnerável (ibidem).

A História e a história de F.

Transcorridos quase seis meses após o início de sua análise, F. segue ainda comentando sobre sua dificuldade para falar de sua experiência profissional com a pandemia pelo coronavírus. Ele remete seu sofrimento tanto à vulnerabilidade do corpo biológico quanto à barbárie do corpo social. Outros temas também voltam em suas sessões ainda de modo hesitante como, por exemplo, a saudade que sente de seu pai, articulando, em seu discurso, os momentos de desamparo quanto aos laços familiares desfeitos abruptamente com a difícil experiência atual de pertencimento à coletividade em situações de devastação. Na psicanálise lidamos com o sujeito histórico que nos traz a relação de sua história individual com a “grande História” (KOLTAI, 2016, p. 26). Tal articulação deve ser escutada pelo psicanalista como elemento integrante do processo de construção da singularidade do analisando pois, caso contrário, “criará nele o sentimento ilusório e tóxico de o estar aban­donando a uma solidão de exceção” (ibidem). Penso que o vínculo construído entre psicanalista e analisando é da ordem do contato humano sustentado pelos afetos, em uma direção oposta à solidão. Como diz Zygouris em O vínculo inédito, trata-se da singularidade de dois corpos interagindo visto que, embora a linguagem seja o material de eleição da psicanálise, restringirmo-nos a ela pode comprometer a riqueza da experiência humana dado que esta é que deve legitimar o vínculo entre o psicanalista e o analisando (ZYGOURIS, 2003, pp. 10-11). Para isto, o psicanalista deve se dispor a “imaginar o inimaginável pois, caso contrário, estaria negligenciando o que de fato aconteceu” (FÉDIDA, 2007, apud KOLTAI, 2016, p.29). Em situações traumáticas tributárias de catástrofes sociais, se torna ainda mais necessário que o psicanalista sustente a experiência do horror e do vazio trazidos pelo analisando, assim como os ecos do silêncio, que ressoam nele mesmo, para viabilizar ao analisando a possibilidade de reconstrução de seu psiquismo fragmentado pela experiência da barbárie.

Hoje pela manhã estava a terminar a escrita deste texto quando então interrompi para estar com F. em sua sessão semanal. Em determinado momento da sessão, ele me diz que tem dificuldade de suportar momentos de silêncio ao longo do dia: “[...] não gosto de ficar sozinho porque nestes momentos me voltam pensamentos sobre as experiências difíceis que eu já vivi, geralmente associadas à morte do meu pai, cuja dor nunca superei, e a essas enormes dificuldades do meu cotidiano no hospital por conta da pandemia”. Eu lhe digo que é para isso que estamos juntos na terapia há alguns meses e que ele não está sozinho para revisitar suas dores. Ele ouve, fica em silêncio por um tempo longo e me diz: “Estou aqui pensando... acho que vou começar a escrever sobre o que me incomoda e trazer para ler aqui em nossa sessão. O que você acha?” Ouço sua proposição com surpresa pois imediatamente lembro do artigo de Koltai, no qual a autora diz, em referência aos que se responsabilizaram pela escrita do testemunho, que “tentaram transmitir a monstruosidade do inimaginável, a desumanização praticada por humanos sobre outros huma­nos, em uma tentativa de restabelecer, por meio da escrita, seu pertencimento à espécie humana” (KOLTAI, 2016, p.24). Penso que estamos caminhando, F. e eu, na construção desta relação que inclui momentos de natureza testemunhal e lhe respondo: “Sim, por que não?”.

Referências bibliográficas

FREUD, S. Sobre os fundamentos para destacar da neurastenia uma síndrome específica denominada neurose de angústia. In S. Freud, Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. III). Rio de Janeiro: Imago, 1996 (Trabalho original publicado em 1895)

FREUD, S. Projeto para uma psicologia científica. In S. Freud, Pequena Coleção das Obras de Freud (Vol. I). Rio de Janeiro: Imago, 1975 (Trabalho original publicado em 1950)

FREUD, S. A Angústia. Conferências Introdutórias à Psicanálise. In S. Freud, Obras completas de Sigmund Freud (Vol. 13). São Paulo: Companhia das Letras, 2015 (Trabalho original publicado em 1917)

FREUD, S. Além do Princípio do Prazer. In S. Freud, Obras completas de Sigmund Freud (Vol. 14). São Paulo: Companhia das Letras, 2014 (Trabalho original publicado em 1920)

FREUD, S. Inibição, Sintoma e Angústia. In S. Freud, Obras completas de Sigmund Freud (Vol. 17). São Paulo: Companhia das Letras, 2014 (Trabalho original publicado em 1926)

FREUD, S. O Futuro de uma Ilusão. In S. Freud, Obras completas de Sigmund Freud (Vol. 17). São Paulo: Companhia das Letras, 2014 (Trabalho original publicado em 1927)

FREUD, O Mal-Estar na Civilização. In S. Freud, Obras completas de Sigmund Freud (Vol. 18). São Paulo: Companhia das Letras, 2014 (Trabalho original publicado em 1930)

KOLTAI, C. Entre Psicanálise e história: o testemunho. Psicologia USP http:// dx.doi.org / 10.1590 /0103-6564D20150009, São Paulo, 27(14):24-30, 2016

SELIGMANN-SILVA, M. Narrar o trauma: a questão dos testemunhos de catástrofes históricas. Psicologia Clínica, Rio de Janeiro, 20 (1): 65-82, 2008





[1] Psicanalista pelo Centro de Estudos Psicanalíticos, CEP, São Paulo; Médico pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Doutor em Medicina pela Universidade Federal do Estado de São Paulo; Pós-Doutor em Medicina pelo Imperial College, UK; Aperfeiçoamento em Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea pelo Instituto Sedes Sapientiae, São Paulo; Mestrando em Literatura pela Pontifícia Universidade Católica, São Paulo.




 
 
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