Um lugar seguro para todas as crianças é um lugar composto por pessoas que respeitam o ritmo da criança, não retardando nem acelerando seu desenvolvimento. São pessoas sintonizadas na criança o suficiente para identificarem suas necessidades e supri-las. São pessoas que protegem a criança de circunstâncias que possam oferecer risco à sua integridade física e psíquica.
Cada criança tem em si uma tendência inata ao crescimento, ao amadurecimento, à saúde, à inteireza, à integração. Mas para que essa tendência se torne realidade, ela necessita de um ambiente facilitador, um ambiente de cuidados suficientemente bons, que acompanha o ritmo próprio da criança e a protege de intrusões. Essas intrusões ocorrem quando os adultos tentam impor suas vontades sobre as necessidades da criança, quando transbordam suas questões mal resolvidas nos pequeninos, que não têm como se defender, que são vulneráveis e dependentes absolutamente de cuidados.
Essas intrusões podem se manifestar pelos mais variados tipos de violência. As principais são: física, psicológica, sexual e negligência. Toda ação que ofenda a integridade corporal e cause sofrimento físico é configurada como violência física. Toda conduta de depreciação, humilhação, constrangimento, ameaça, xingamento, entre outras, é violência psicológica. Quando se utiliza de uma criança para se obter prazer sexual por meio de qualquer ato libidinoso, com ou sem consentimento, é violência sexual. Quando se tem condições e mesmo assim não se provê os cuidados básicos da criança, isso é negligência.
A nossa constituição determina que crianças e adolescentes devem ter prioridade absoluta de proteção, pois estão em fase peculiar de desenvolvimento. Essa proteção deve ser garantida por toda a sociedade, a começar pela família. No entanto, é importante lembrar que a família também precisa de cuidados que aumentem sua capacidade protetiva em relação aos seus membros. Deste modo, forma-se uma rede de proteção para os mais vulneráveis. Por isso estamos aqui, para juntos nos fortalecermos e sermos um lugar seguro para todas as crianças.
Rivaldo Lima
Psicólogo | Psicanalista
Coordenador de atendimento do CNRVV
Cada criança tem em si uma tendência inata ao crescimento, ao amadurecimento, à saúde, à inteireza, à integração. Mas para que essa tendência se torne realidade, ela necessita de um ambiente facilitador, um ambiente de cuidados suficientemente bons, que acompanha o ritmo próprio da criança e a protege de intrusões. Essas intrusões ocorrem quando os adultos tentam impor suas vontades sobre as necessidades da criança, quando transbordam suas questões mal resolvidas nos pequeninos, que não têm como se defender, que são vulneráveis e dependentes absolutamente de cuidados.
Essas intrusões podem se manifestar pelos mais variados tipos de violência. As principais são: física, psicológica, sexual e negligência. Toda ação que ofenda a integridade corporal e cause sofrimento físico é configurada como violência física. Toda conduta de depreciação, humilhação, constrangimento, ameaça, xingamento, entre outras, é violência psicológica. Quando se utiliza de uma criança para se obter prazer sexual por meio de qualquer ato libidinoso, com ou sem consentimento, é violência sexual. Quando se tem condições e mesmo assim não se provê os cuidados básicos da criança, isso é negligência.
A nossa constituição determina que crianças e adolescentes devem ter prioridade absoluta de proteção, pois estão em fase peculiar de desenvolvimento. Essa proteção deve ser garantida por toda a sociedade, a começar pela família. No entanto, é importante lembrar que a família também precisa de cuidados que aumentem sua capacidade protetiva em relação aos seus membros. Deste modo, forma-se uma rede de proteção para os mais vulneráveis. Por isso estamos aqui, para juntos nos fortalecermos e sermos um lugar seguro para todas as crianças.
Rivaldo Lima
Psicólogo | Psicanalista
Coordenador de atendimento do CNRVV
