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JORNAL DIGITAL DOS MEMBROS, ALUNOS E EX-ALUNOS |
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30 |
Setembro 2014 |
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Lembrar e não repetir: Heidi Tabacof na abertura do evento. |
Estamos em 2014, 50 anos passados do golpe de 1964 no Brasil. Esta data traz consigo o imperativo de recontar este período que ainda não passou: enquanto a família de Epaminondas acaba de receber seus restos mortais, há 43 anos os parentes de Rubens Paiva aguardam por justiça. Quando Bernardo Kucinski reporta em K. a correspondência comercial que ainda chega para sua irmã, torturada e assassinada, reafirma a necessidade de lutarmos contra o “esquecimento coletivo do rol dos mortos”. Este é um propósito do evento Ditadura civil militar no Brasil: o que a psicanálise tem a dizer, realizado pelo Departamento em agosto e setembro.
A implicação presente nos testemunhos e dramatizações nos ajuda a elaborar coletivamente vivências de amores que foram roubados feito os olhos do assum preto de Luiz Gonzaga. Implicação que também é provocada por espetáculos teatrais como Jocasta, que subverte a tradicional leitura falocêntrica da tragédia de Édipo dando voz a mulheres silenciadas e pelo impressionante E se elas fossem para Moscou?, no qual três irmãs tentam juntas construir um futuro. Também silenciados em sua fragilidade, os “bobos” da cidade de Goiás buscam uma forma de pertencimento por meio da construção de uma representação coletiva.
Mantendo a discussão sobre a medicalização da vida, o Boletim traz nesta edição um dossiê sobre o TDAH e a patologização da infância. O cenário atual de normatização apressada da diferença convoca a psicanálise. Radmila Zygouris assume o desafio e propõe o Princípio de concepção como saída criativa para a dor psíquica – o analisando se constrói como artista da própria vida.
Como constituir, no cotidiano, um olhar atento feito o da Graúna, personagem genial do cartunista Henfil, de cujo trabalho nos conta seu filho Ivan Cosenza de Souza? Como sustentar possibilidades inauditas de criação, à sombra das luzes – como nas adversidades que levaram Goya a suas extraordinárias Pinturas Negras? Na escolha das imagens visuais de nossa 30a edição fazemos ressoar a arte que acontece agora em nossa cidade - onde os clássicos Leonilson e Mira Schendel foram respectivamente revisitados por Adriano Pedrosa e Tanya Barson/Taisa Palhares.
Com os votos de boas leituras a todos, da Equipe editorial Cristina Barczinski, Elaine Armênio, Maria Carolina Accioly, Mario Pablo Fuks, Nayra Ganhito e Sílvia Nogueira de Carvalho |
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Henfil, poeta da multidão [LEIA +]
Em entrevista ao Boletim Online, Ivan Cosenza de Souza, o filho do Henfil, remarca a presença cultural da obra do cartunista na vida brasileira.
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Lembrar e não repetir: Heidi Tabacof na abertura do evento. |
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A subjetividade silenciada.
Leia o prefácio ao livro de Marilucia Melo Meireles – Os “bobos” em Goiás: enigmas e silêncios - recentemente lançado em audiência na Assembleia Legislativa. Por Eda Tassara.
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NOTÍCIAS DO CAMPO PSICANALÍTICO
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Sobre criação e criatividade.
Manhã ensolarada emoldura a pintura de Radmila Zygouris de um Princípio de Concepção. Por Verônica Melo.
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Encontro do Movimento Psicanálise, Autismo e Saúde Pública reúne profissionais de todo o Brasil em São Paulo.
Saiba mais.
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Carta do leitor.
Correspondências de Mara Selaibe e de Ana Maria Leal para o Boletim.
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Equipe Editorial: Cristina Barczinski, Elaine Armênio, Maria Carolina Accioly, Mario Fuks, Nayra Ganhito e Sílvia Nogueira de Carvalho.
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