Instituto Sedes Sapientiae

boletim online

jornal de membros, alunos, ex-alunos e amigos de psicanálise

Em memória de Mario Pablo Fuks

pela Equipe editorial do boletim online[1]

 

Departamento de Psicanálise, 1993

 

Hoje abrem-se aqui algumas brechas que podemos aproveitar e pelas quais podemos
avançar. Fiquem conosco – é muito o que nos podem ajudar. Esta é
a sua casa.
Madre Cristina, 1977, apud Mario Pablo Fuks, 1988.

 

“Por uma história do curso de psicanálise”, de 1988, é o mais antigo escrito de Mario Pablo Fuks que conhecemos, publicado na edição n. 1 da revista Percurso. Ali recolhemos a calidez e a força de solidariedade e de acolhimento das palavras da Madre Cristina Sodré Dória, que foram sublinhadas pelo autor como motivo do sim que em 1977 lhe coube dizer ao Instituto Sedes Sapientiae, ao qual foi apresentado por Ana Maria Sigal e acompanhado por Lucía Barbero Fuks. O então Curso de Psicoterapia de Orientação Psicanalítica, tramado pela madre como dispositivo de transmissão da psicanálise para uma clínica de vocação social, começara a existir havia apenas um ano e a importante crise que atravessava requeria que novos professores reforçassem o grupo inaugural. “Obviamente ficamos”, registrou Mario, por fim assinalando: “Aqui foi, para mim, mais que um lugar fundamental de trabalho. Fiz aqui amigos ‘entranháveis’, desses que não se perdem.”

Como dizer desse amigo que se foi, Maninha[2]? Olhar azul, vivaz e profundo. Escuta afiada. Voz afinada ao violão. Postura receptiva, respeitosa. Gosto pela reflexão e pelo diálogo. Faro fino, pensamento aceso. Desconcertante senso de humor.

Médico psiquiatra e psicanalista argentino formado em 1964 pela Universidade Nacional de Buenos Aires, Mario interessou-se pela psicanálise que se impregnara no ambiente cultural porteño desde os anos 1950, e frequentou seminários e grupos de José Bleger, Fernando Ulloa, Ángel Garma, Gilou Garcia Reynoso, Raúl Sciarretta, Isidoro Berenstein, assim como a Escola de Psicologia Social de Enrique Pichon-Rivière e o divã de Diego García Reynoso. Gradativamente Mario também assumiu engajamento em organizações de resistência ao golpe de Estado de 1966, antes como dirigente de grêmio, depois como professor na medicina e na psicologia e por fim como militante político do peronismo revolucionário frente à ditadura de 1976, ainda mais violenta que a anterior. Na articulação entre psicanálise e política acompanhou a dissidência do movimento Plataforma, em sua série de questionamentos à APA (Associação Psicanalítica Argentina), que levariam Marie Langer a dizer: “Psicanálise ou Revolução? Já não faço essa opção. Escolho os dois.”[3] Engajado na Federação Argentina de Psiquiatras (FAP), Mario coordenou em Buenos Aires o Plano Piloto de formação do Centro de Docência e Investigação (CDI), da Coordenadoria de Trabalhadores da Saúde Mental.

Ainda na Argentina, trabalhou no Serviço de Psicopatologia do Hospital Dr. Gregorio Araoz Alfaro, na cidade de Lanús, que era dirigido por Mauricio Goldemberg sob um espírito pluralista e democrático que constituiu um marco nas práticas ligadas à Saúde Mental. Lecionou Psicologia Médica na Faculdade de Medicina da UNBA e, posteriormente, na Faculdade de Psicologia, até a interrupção devida à intervenção militar na Universidade em 1966. Em 1968, assumiu o cargo de médico-chefe do Departamento de Adultos do Serviço de Psicopatologia do Policlínico de Lanús. Em 1974, coordenou o serviço de clínica psiquiátrica e interconsulta da cátedra de Psicologia Médica da Faculdade de Medicina no Hospital-Escola General San Martin.

Radicado em São Paulo, Brasil desde 1977, foi professor do Curso de Psicanálise (1977-2022), membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sede Sapientiae desde sua fundação, fundador do curso Psicoses: concepções teóricas e estratégias institucionais (1993), coordenador do Curso de Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea (1998-2021), integrante da Comissão de Admissão (1997-1999), articulador de Relações Externas (2000-2002) e de Publicações (2007-2008) no Conselho de Direção, integrante dos grupos de trabalho e pesquisa em Psicanálise e Contemporaneidade e em Problemáticas Alimentares, membro da equipe editorial do boletim online (2007-2022), supervisor do Projeto de Pesquisa e Intervenção em Anorexias e Bulimias, delegado do Departamento na FLAPPSIP no Congresso de Porto Alegre e integrante do grupo de apoio FLAPPSIP do nosso Departamento.

Sua perspectiva de democratização do acesso à psicanálise e larga experiência no campo institucional possibilitaram significativa contribuição prática na área da Saúde Mental por meio de convênios entre o Instituto Sedes Sapientiae e o Estado de São Paulo e depois, a Prefeitura.

Extensa produção intelectual acompanhou suas atividades formativas e críticas – particularmente nos âmbitos da clínica psicanalítica e de seus dispositivos, do movimento psicanalítico e de sua deselitização, assim como da metapsicologia sociopolítica dos processos de subjetivação contemporâneos.

São 12 vídeos de comunicações orais e de entrevistas – em defesa da psicanálise e da permanente construção de sua complexidade, em torno de sua história ou de seu diálogo com as ciências sociais e a comunicação:

Políticas públicas em Saúde Mental[4];
Ciclo de debates O sintoma e suas faces: Corpo e sintoma: O sintoma na bulimia[5];
Tramas e dramas: construindo a complexidade[6];
Ciclo de debates Psicanálise em trabalho: Psicanálise, cultura e imaginários[7];
Encontro de Psicanálise e Instituição[8];
Em defesa da psicanálise: vídeo de entrevista: Mario Fuks, parte 1[9] / Em defesa da psicanálise: vídeo de entrevista: Mario Fuks, parte 2[10] ;
Lançamento do livro Ditadura civil-militar no Brasil: O que a psicanálise tem a dizer[11];
Narciso no espelho do século XXI – diálogos entre a psicanálise, as ciências sociais e a comunicação: Mario Fuks: entrevista completa [12];
60 anos da Experiência Rosário[13];
X Congresso FLAPPSIP: Reich e a relação entre psicanálise e política[14];
25 anos do curso de Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea[15].

São 7 transcrições de comunicações e participações em debates no campo psicanalítico:
Transgressões criativas[16];
Subjetividades contemporâneas: Subjetividade e instituição[17]
Considerações teóricas sobre a psicopatologia contemporânea[18];
Mesa de abertura do Segundo Encontro Mundial dos Estados Gerais da Psicanálise[19]; Ética e instituição psicanalítica: Homenagem a Helena Besserman Vianna[20];
Psicanálise e cultura: uma herança freudiana?[21];
Chaim Samuel Katz: Não nos curaremos somente com palavras[22];

É sua biográfica entrevista Tempos sombrios novos: desafios para a psicanálise[23] e são seus 9 artigos publicados nas edições 1, 2, 21, 35, 52, 56/57, 63, 64 e 69 da revista Percurso – nesta última, já em sua homenagem:
Por uma história do Curso de Psicanálise[24];
Sobre um projeto de formação na rede pública[25] ;
Central do Brasil: vicissitudes da subjetivação[26];
Um caminho percorrido, uma história para contar[27];
Trauma e dessubjetivação[28];
Apresentação do livro Ditadura civil-militar no Brasil: o que a psicanálise tem a dizer[29];
Reich e a relação entre psicanálise e política[30];
Psicanálise, o futuro de uma des-ilusão[31];
25 anos do Curso de Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea: histórias e perspectivas[32].

São seus 18 artigos publicados em livros de produção interna, dos ciclos de debates dos cursos do Departamento de Psicanálise:
Algo que estava oculto veio à luz: sobre o Unheimliche[33];
Questões teóricas na psicopatologia contemporânea[34];
Nos domínios das neuroses narcísicas e suas proximidades[35];
O sintoma na bulimia: psicopatologia e clínica[36];
O estranho, a elaboração psíquica e a criação cultural[37];

das jornadas do grupo de trabalho e pesquisa O feminino e o imaginário cultural contemporâneo:
A sexuação feminina da mulher na contemporaneidade. Da suposta libertação feminina à impossibilidade de sustentar o imprevisível na relação com o outro[38]; Histeria e erotismo[39];
Um bonde chamado… histeria[40];

do evento Ditadura-civil militar no Brasil: o que a psicanálise tem a dizer[41]

e em livros e revistas de produção externa:
Frente à morte, frente ao mar[42]
Mal-estar na contemporaneidade e patologias decorrentes[43]: https://sedes.org.br/Departamentos/Psicanalise/boletimonline/wp-content/uploads/2022/11/b63_mariofuks.pdf ;
O mínimo é o máximo: uma aproximação da anorexia[44];
Transtornos Alimentares[45];
Muitos babados e poucos laços…[46];
A construção da masculinidade e a histeria nos homens na contemporaneidade[47];
Psicanálise, Saúde Mental e Instituições: história de um projeto[48];
Um encontro singular em 1996[49];
Construindo a complexidade[50]

São suas homenagens, crônicas e aulas especificamente publicadas no boletim online, cocriado com Lia Pitliuk, Natalia Gola e Sílvia Nogueira de Carvalho em 2007 como espaço de palavra fluida, resultante de nossa vida de desejo
“Acidente” no túnel do tempo[51];
Psicopatologia psicanalítica, construção de subjetividade e neoliberalismo[52]; Evocando Gilou García Reinoso[53];
A sociedade do desempenho e as patologias do neoliberalismo[54];
Psicopatologia psicanalítica e clínica contemporânea: aula inaugural 2020[55]; Pandemia e laço social[56];
Moisés e o monoteísmo: a última investigação de Freud e suas ressonâncias contemporâneas[57].
É seu olhar crítico e amoroso, que sempre tomou parte de nossa receita editorial.

São seus 5 escritos em coautoria para as 2 edições do evento entretantos, – de 2014 e de 2016:
Que interrogantes as chamadas psicopatologias contemporâneas trazem ao campo da psicanálise?[58];
Escrita e circulação[59];
Reflexões psicanalíticas sobre políticas de tolerância[60];
Vozes em ato – publicado como homenagem na edição 66 do boletim online, de abril de 2023[61];
Entre frestas, pontes e o vazio[62].

São os livros Histeria[63], em coautoria com Silvia Alonso[64], este ano relançado em edição revista e ampliada, como expressiva homenagem; Atendimento psicanalítico da anorexia e bulimia[65], coorganizado com Magdalena Ramos, o Guia do Departamento de Psicanálise[66], coorganizado com Natalia Gola e Sílvia Nogueira de Carvalho em desenho de Celso Longo e o livro Psicopatologia psicanalítica e subjetividade contemporânea[67], que se encontra no prelo.

São nomes de schifs-brider[68] salpicados em seus escritos – os irmãos de navio, segundo a palavra recebida de seu pai para designar pessoas frente às quais lhe sobrevinham especial afetividade e expressividade, tais como Marcelo Viñar, Helena Besserman Vianna, Leon Rozitchner, Emiliano Galende, Chaim Samuel Katz, Juan Carlos Volnovich, Eduardo Losicer – além dos incontáveis interlocutores em nosso Departamento e em suas proximidades, dentre os quais, in memoriam, Regina Schnaiderman.

É sua inolvidável participação teórica, clínica, ética, estética e política na História do Departamento de Psicanálise.

São 14 sessões de cinema para as quais nos convidou a escutar seus personagens sociais – Um bonde chamado desejo[69]; O ovo da serpente[70], A casa de Bernarda Alba[71], Uma cidade sem passado[72]; O enigma das cartas[73], Jurassic Park[74], Pasolini, um delito italiano[75]; O quarto poder[76], Central do Brasil[77]; Uma relação pornográfica[78], A questão humana[79], Sobreviventes[80], Blue Jasmine[81], Você não estava aqui[82].

São canções que Mario soprou pra nós, Ôôôô…. Áááá… com Chico Buarque, Apesar de você[83]; com Lenine, Paciência[84]; com David Calderoni, Último Roque[85]; com Mercedes Sosa, Gracias a la vida[86], numa escuta para o comum.

Dessa vida boa, quem fala agora são suas testemunhas:
Conselho de Direção do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae[87]
Diretoria do Instituto Sedes Sapientiae[88]
Centro de Educação Popular do Instituto Sedes Sapientiae[89]
Julián Fuks[90]
Equipe da Clínica do Sedes[91]
Associação Psicanalítica de Porto Alegre [92]
Christian Dunker[93]
Tales Ab’Saber[94]
Sílvia Nogueira de Carvalho[95]

 

_______________

[1] Adriana Dias, Camila Flaborea, Carmen Alvarez, Daniela Athuil, Fernanda Almeida, Nanci de Oliveira Lima e Sílvia Nogueira de Carvalho.

[2] Maninha, 1977, Chico Buarque. Referida em Psicanálise, o futuro de uma des-ilusão.

[3] Langer, M. Psicanálise e/ou Revolução in Cuestionamos II.

[4] Seminário em 16 e 17 de agosto de 1995.

[5] Ciclo de debates dos cursos Clínica Psicanalítica: Conflito e Sintoma: Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea, Psicanálise, Departamento de Psicanálise, 2005.

[6] Jornada sobre transtornos alimentares do Projeto A/B, setembro 2007.

[7] Ciclo de debates do Curso de Psicanálise, Departamento de Psicanálise, 2011.

[8] Departamento de Psicanálise, 2012.

[9] boletim online 24, abril 2013.

[10] boletim online 24, abril 2013.

[11] Departamento de Psicanálise, 2016.

[12] UFF, Brasil; UBA, Argentina; APA, Argentina; FAPERJ, Brasil, maio 2017.

[13] Projetos Terapêuticos, agosto 2018.

[14] Montevidéu, 2019.

[15] Departamento de Psicanálise, 05 de novembro de 2022.

[16] Coordenação do debate Formas simbólicas e trabalho analítico com Isaias Melsohn e Emilio Rodrigué no evento Acontecimento estético na clínica psicanalítica, 1996.

[17] Jornada interna do Instituto Sedes Sapientiae aos seus 20 anos, 23 e 24 de maio de 1997.

[18] Estados Gerais da Psicanálise, 2000.

[19] Rio de Janeiro, outubro 2003.

[20] Estados Gerais da Psicanálise, Segundo Encontro Mundial, Rio de Janeiro 2003 / boletim online 12, abril de 2010.

[21] Percurso 34, 1º semestre 2005.

[22] Percurso 52, junho 2014.

[23] Percurso 64, junho 2020.

[24] Percurso 1, 2º semestre 1988 / Percurso 35, 2º semestre de 2005.

[25] coautoria com Cleide Monteiro, Eliana Vaz Macia, Fernando Cantalice de Medeiros, Maria Laurinda Ribeiro de Souza, Mari Ono, Mauro Hegenberg, Rita Cardeal e Vera Collucci. Percurso 2, 1º semestre 1989.

[26] Percurso 21, 2º semestre 1998.

[27] Percurso 35, 2º semestre 2005.

[28] Percurso 52, junho 2014.

[29] Percurso 56/57, junho/dezembro 2016.

[30] Percurso 63, dezembro 2019 / Intercambio psicoanalitico v. 7, n. 1, ano 2019 / boletim online 63, junho 2022.

[31] Percurso 69.

[32] Percurso 69.

[33] in Alonso, S. L.; Leal, A. M. S. Freud: um ciclo de leituras. São Paulo: Escuta: FAPESP, 1997 / boletim online 63, junho 2022.

[34] in Fuks, L. B.; Ferraz, F. C. A clínica conta histórias. São Paulo: Escuta, 2000.

[35] III Encontro latino-americano dos Estados Gerais da Psicanálise, Buenos Aires, 2002 / in Fuks, L. B.; Ferraz, F. C. Desafios para a psicanálise contemporânea. São Paulo: Escuta, 2003.

[36] in Fuks, L. B.; Ferraz, F. C. O sintoma e suas faces. São Paulo: Escuta: FAPESP, 2006 / Textura revista de psicanálise. São Paulo, ano 5, n. 5, 2005.

[37] in Ferraz, F. C.; Fuks, L. B.; Alonso, S. L. Psicanálise em trabalho. São Paulo: Escuta, 2012.

[38] coautoria com Caiaffa, R.; Cartocci, L.; Mello Franco, M. e Sterian, A. in Alonso, S. L.; Camargo Gurfinkel, A.; Breyton, D. M. Figuras clínicas do feminino no mal-estar contemporâneo. São Paulo: Escuta, 2002.

[39] coautoria com Alonso, S. L. in Alonso, S. L.; Camargo Gurfinkel, A.; Breyton, D. M. Figuras clínicas do feminino no mal-estar contemporâneo. São Paulo: Escuta, 2002.

[40] coautoria com Alonso, S. L. in Alonso, S. L.; Breyton, D. M.; Albuquerque, H. M. F. M.; Cartocci, L. Corpos, sexualidades, diversidade. São Paulo: Escuta, 2016.

[41] in Arantes, M. A. A. C.; Ferraz, F. C. (orgs.) Ditadura civil-militar no Brasil – o que a psicanálise tem a dizer. São Paulo: Escuta, 2016.

[42] in Cadernos de subjetividade, Núcleo de estudos e pesquisas da subjetividade. Número especial, 1994.

[43] Publicado originalmente na revista Psicanálise e Universidade, do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicanálise do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (no 9-10, 1998-99, pp. 63-78).

[44] Estados Gerais da Psicanálise, Segundo Encontro Mundial, Rio de Janeiro 2003 / Volich, R. M; Ferraz, F. C.; Ranña, W. Psicossoma III: interfaces da psicossomática. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

[45] coautoria com Sapoznik, A., Bento Gorgati, S. et al. In: Lopes, A.C.; Ward, L.S.; Guariento, M.H. (editores-chefes). Medicina Ambulatorial. São Paulo: Atheneu, 2006, p. 181-202.

[46] coautoria com Sapoznik, A.; Mesquita, A. C.; Junqueira, C.; Mendonça, L.; Casakin, M.; Ramos, M.; Moreno, M. M. e Diaz, S. in Mesquita, C.; Castilho, K. Corpo, moda e ética: pistas para uma reflexão de valores. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2011 / boletim online 20, abril 2012.

[47] coautoria com Alonso, S. L. in Ambra, P. E. S; Silva Jr., N. Histeria e gênero: sexo como desencontro. São Paulo: nVersos, 2014.

[48] in Abud, C. C. A subjetividade nos grupos e instituições: constituição, mediação e mudança. Lisboa: Chiado editora, 2015/ boletim online 23, novembro 2012.

[49] Calibán revista latino-americana de psicanálise, volume 13, n. 1, 2015.

[50] In Fuks, M. P. E Ramos, M. Atendimento psicanalítico da anorexia e da bulimia. São Paulo: Zagodoni, 2015.

[51] boletim online 17, junho 2011.

[52] boletim online 41, abril 2017.

[53] boletim online 46, junho 2018.

[54] Aula inaugural de Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea 2019: origens do curso. boletim online 49, abril 2019 / boletim online 63, junho 2022.

[55] boletim online 54, junho 2020 / boletim online 63, junho 2022.

[56] intervenção na aula coletiva de Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea: boletim online 56, junho 2020 / boletim online 63, junho 2022.

[57] Programa de seminário do Curso de Psicanálise, 2018: boletim online 63, junho 2022.

[58] coautoria com Morettin, A. V; Panachão, A. L.; Leal, A. M. S.; Albuquerque, H. M.; Mello Franco, M.; Deweik, M.; Vianna, M. C.; Ganhito, N. C. P. e Caiaffa, R. A. Entretantos 2014.

[59] disponível na eventoteca do site do Departamento de Psicanálise.

[60] coautoria com Morettin, A. V.; Camargo, A. E.; Panachão, A. L.; Albuquerque, H.; Mello Franco, M.; Deweik, M.; Vianna, M. C.; Ganhito, N.; Inglez-Mazzarella, T. Entretantos 2016.

[61] também disponível na eventoteca do site do Departamento de Psicanálise.

[62] coautoria com Camila Junqueira, Elaine Armenio, Liliane Mendonça, Ludmila Frateschi, Mabel Casakin, Magdalena Ramos, Nanci de Oliveira Lima, Renata Gaspar, Suzana Diaz, Vera Lyra e Waleska Ribeiro.

[63] Casa do Psicólogo, 2004.

[64] Editora Artesã, 2023, edição revista e ampliada.

[65] Zagodoni, 2015.

[66] Departamento de Psicanálise / Imageria, 2009.

[67] Blucher, 2023.

[68] Cf. Trauma e dessubjetivação.

[69] Um bonde chamado desejo, 1951, Elia Kazan. Referido no seminário Neuroses do Curso de Psicanálise, assim como no artigo Um bonde chamado… histeria, coautoria com Silvia Leonor Alonso.

[70] O ovo da serpente, 1977, Ingmar Bergman. Referido em Frente à morte, frente ao mar.

[71] A casa de Bernarda Alba, 1987, Mario Camus. Referido em A sexuação feminina da mulher na contemporaneidade.

[72] Uma cidade sem passado, 1990, Michael Verhoeven. Referido em Homenagem a Helena Besserman Vianna.

[73] O enigma das cartas, 1992, Michael Lessoc. Referido em Questões teóricas na psicopatologia contemporânea.

[74] Jurassic Park, 1993, Steven Spielberg. Referido em sonho de Emilio Rodrigué, no qual Mario o interpelava: Transgressões criativas: http://revistapercurso.com.br/pdfs/p27_debate.pdf

[75] Pasolini, um delito italiano, 1995, Marco Tullio Giordana. Referido em Homenagem a Helena Besserman Vianna.

[76] O quarto poder, 1997, Costa-Gavras. Referido em Mal-estar na contemporaneidade e patologias decorrentes.

[77] Central do Brasil, 1998, Walter Salles. Referido em Central do Brasil: vicissitudes da subjetivação.

[78] Uma relação pornográfica, 1999, Frédéric Fonteyne, referido em A sexuação feminina da mulher na contemporaneidade, coautoria com professores do Curso de Psicopatologia.

[79] A questão humana, 2007, Nicolas Klotz. Referido em Trauma e dessubjetivação.

[80] Sobreviventes, 2008, Miriam Chnaiderman e Reinaldo Pinheiro. Referido em Trauma e dessubjetivação.

[81] Blue Jasmine, 2013, Woody Allen. Referido em Um bonde chamado… histeria, coautoria com Silvia Leonor Alonso.

[82] Você não estava aqui, 2019, Ken Loach. Referido em Tempos sombrios novos: desafios para a psicanálise.

[83] Apesar de você, 1970, Chico Buarque. Referida em Apresentação do livro Ditadura civil-militar no Brasil: o que a psicanálise tem a dizer.

[84] Paciência, 1999, Lenine. Referida pela Equipe do curso Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea em Uma experiência construída com os alunos do curso….

[85] Faixa do disco Viação, 1998, David Calderoni. Compositor: David Calderoni. Músicos: Fábio Torres (teclados), Alê Siqueira (guitarra), David Calderoni (violão), Ximba Uchiyama (baixo elétrico), Luis Antunes (bateria), Christof Gunkel (coro), Cleusa Pavan (coro), Mario Fuks (coro).

[86] Gracias a la vida, 1966, Violeta Parra, na voz de Mercedes Sosa. Referida no editorial do boletim online 65, novembro 2022.

[87] Nota de luto no Departamento de Psicanálise, 05 de dezembro de 2022.

[88] Nota de falecimento, 06 de dezembro de 2022.

[89] Nota de pesar do CEPIS, 07 de dezembro de 2022.

[90] Carta ao pai: um adeus ao homem que me ensinou a pensar e a sentir, 10 de dezembro de 2022.

[91] Nota de pesar da Clínica Psicológica do Instituto Sedes Sapientiae, 09 de dezembro de 2022.

[92] Nota de condolências da APPOA, 12 de dezembro de 2022.

[93] Homenagem a Mario Fuks, 18 de janeiro de 2023.

[94] Eis um mestre, dezembro de 2022. Publicado na edição 66 do boletim online, abril de 2023.

[95] Memórias da mais recente hospitalidade, 12 de dezembro de 2022. Publicado na edição 66 do boletim online, abril de 2023.

 

uma palavra, um nome, uma frase e pressione ENTER para realizar sua busca.