Instituto Sedes Sapientiae

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Moisés e o monoteísmo: a última investigação de Freud e suas ressonâncias contemporâneas[1]

por Mario Pablo Fuks

 

 

Programa de um seminário.

 

1.      A escrita do texto, em etapas, ao longo da ascensão e expansão do nazismo. O romance histórico como romance familiar. Saber e não saber sobre o que vem aí.

Didier-Weill, A. Freud-Einstein, Maio de 1933. Leitura da peça in Instituto Vox:  https://www.youtube.com/watch?v=xVlwI2lNzpA

Roudinesco, E. Sigmund Freud na sua época e em nosso tempo. Zahar, 2016, p. 438
                      . Dicionário de Psicanálise. Zahar, 1998. Verbete Moisés e monoteísmo, pp. 518-522.

 

2.      Freud, S. (1914) O Moisés de Michelangelo  

Freud, S. O Moisés de Michelangelo. S.E. Vol. XIII, 10.
Goux, Jean J. El inconsciente freudiano y la revolução iconoclasta. Cuadernos Monográficos de Letra Viva, Bs. As., s/f:  1. Moisés, Freud – La prescrição iconoclasta.
Roudinesco, E. Sigmund Freud na sua época e em nosso tempo. Zahar, 2016, 3ª Parte: 1. Iluminismo sombrio, pp. 249-268.

 

3.      Moisés e o monoteísmo, o texto.

I – Moisés, um egípcio
II – Se Moisés fosse egípcio…  Origem e transmissão do monoteísmo. Assassinato de Moisés.
III – Moisés, o seu povo e a religião monoteísta.

Primeira parte
As duas notas preliminares.
A. A premissa histórica.
B. Período de latência e tradição.

Segunda parte
Resumo e recapitulação. O povo de Israel. A questão do grande homem.
O Progresso na espiritualidade
A renúncia ao pulsional
A substância de verdade na religião
O retorno do reprimido
A verdade histórico-vivencial
O desenvolvimento do acontecer histórico-vivencial

Freud, S. Moisés e o monoteísmo (1939 [1934-1938]) S.E.  Vol. 23, 1.
Goux, J.J.  El inconsciente freudiano y la revolução iconoclasta. Cuadernos Monográficos de Letra Viva, Bs. As., s/f: 2. O templo de utopia.

1.      A escrita do Moisés como intervenção política sobre o imaginário nazista. Não há filho eleito.

Goux J. .J. El inconsciente freudiano y la revolução iconoclasta. Cuadernos Monográficos de Letra Viva, Bs. As., s/f:  3.  Freud e a estrutura religiosa do nazismo.
Caeiro, Alfredo (1998).  Religiosos e religiões no século 20. Topia.
Lourau, R. La última investigação de Freud. In El espacio institucional, Lugar, 1991.

 

2.      Questões contemporâneas no Moisés e o monoteísmo.

Agamben, G. O que é contemporâneo. Chapecó: Argos, 2009.
Lowy, M. Barbárie e modernidade no século XX. Disponível em: https://www.ecodebate.com.br/2010/05/20/barbarie-e-modernidade-no-seculo-20-artigo-de-michael-lowy/
Birman, J. Freud e a política, entre judaísmo e judeidadeIn Said, E. Freud e os não- europeus, Boitempo, 2004.

I) Preâmbulo: sobre a importância do discurso psicanalítico para a interpretação das formações sociais, políticas e culturais reconhecida por Said, e seu valor atual em relação ao conflito palestino israelense
II) Biologia e história
III) Ética e religião
IV) Identidade, identificação, diferença
V) Ocidente e Oriente. 

 

3.      Identidade, identificação, identidades coletivas. “[O não europeu] …aquilo que hoje, no jargão pós-colonialista, pós-estruralista e pós-moderno, chamamos de o Outro” (E. Said)
Said, Edward W. (2003) Freud e os não-europeus. Boitempo, 2004, pp. 43-83.
Sobral, Claudia. Hotel Everest, FILME.
Fuks, Betty B. A propósito da obra Retorno à questão judaica: diálogo com Elisabeth Roudinesco * Rev. latinoam. psicopatol. fundam. vol.14 no.2 São Paulo. 06/2011
Grupo de Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea: Reflexões psicanalíticas sobre Políticas de tolerância. Entretantos 2.
Tort, Michel (2015) Las subjetividades patriarcais: un psicoanálisis inserto em las transformaciones históricas. Intr.: Psicoanálisis colonial sin historia
1) Historia y Psicoanalisis
2) Funciones parentales, historia, psicoanálisis
3) Homoparentalidades.
Rancière, Jacques (2014) O ódio à democracia. Ed.  Boitempo.
__________________. Como sair do ódio? Uma entrevista com Jacques Rancière. Site da Boitempo.
Caffé, Eliane Era o Hotel Cambridge, FILME. Evento O Departamento vai ao cinema.
Viana Machado, Federico (Psicologia Social UFMG): Subjetivação política e        identidade: contribuições de Jacques Rancière para a psicologia política.

 

4.      Corpos políticos, desamparo e subjetivação política: Psicologia das massas e populismo. O futuro de uma ilusão e o processo de des-ilusão.
O porquê da guerra: Poder, política e direito em Freud.  Posição ética e orgânica (estética) contra a guerra e o fascismo.  O Moisés e o questionamento do povo como categoria política.  

Fuks, M. Psicanálise: O futuro de uma des-ilusão.
Freud, S. (1933 [1932]) Por que a guerra? Obras Completas, vol. XXII.
Safatle, V.  O circuito dos afetos. “Da arte de ser afetado por corpos que quebram”, pp. 99-136. São Paulo: Cosac Naify, 2015.
Adorno, T.  A teoria freudiana e o padrão da propaganda fascista. Unesp, 2015.
Laclau, E. (2005-2007) A razão populista. Três Estrelas, 2013.
__________________. (1977) Política e ideologia na teoria marxista: Capitalismo, fascismo, populismo. Siglo XXI, Espanha, 2015.

 

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[1] Seminário 2018 – Terças feiras de 13h15 a 14h45min. Está prevista a participação de professores convidados.

 

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