Ano após ano, junho é nosso mês de festa: neste 2022, o boletim online faz 15 anos!

Nós comemoramos: os princípios e finalidades de nosso departamento de psicanálise desde 1985 e o livro azul que em 2006 contou sua História;

Nós comemoramos: a sustentação do projeto editorial do boletim online nascido em 2007, num contexto de produção que exigia intensificar a criação de espaços coletivos de partilha de reflexões cotidianas;

Nós comemoramos: a elaboração desta segunda edição temática de nosso jornal digital, intitulada Psicanálise: herança e transmissão e voltada a significativas passagens cumpridas entre nós: das participações de Dodora Arantes na diretoria do Sedes e de Mario Fuks na coordenação do curso de Psicopatologia à publicação de um novo livro do grupo do Feminino, no marco de seus 25 anos;

Nós comemoramos: a chegada de Maria Aparecida Miranda à diretoria do Instituto;

Nós comemoramos: a parceria realizada para esta edição entre a equipe editorial do boletim online e a equipe do curso de Psicopatologia psicanalítica e clínica contemporânea, agora coordenado por Marcia de Mello Franco;

Nós comemoramos: a inspiração para nosso tema, recolhido no título e na epígrafe de um expressivo evento departamental realizado em articulação com o grupo Psicanálise e contemporaneidade: deve um psicanalista ser cronista de seu tempo, testemunha ativa e implicada com a história contemporânea e a cultura onde vive? (Marcelo Viñar, 2010).

Nós comemoramos: a ampliação da herança e transmissão da psicanálise para escritos e registros conexos, compostos por Déborah de Paula Souza e por Tide Setúbal, nossas colaboradoras;

Nós comemoramos: a disposição de membros, alunos, ex-alunos e amigos de psicanálise para a expansão de experiências de alteridade, em tessituras que buscam modular a autonomia generalizada, o narcisismo das grandes e pequenas diferenças e a compulsão da instantaneidade;

Nós comemoramos: a riqueza de nossa agenda, que consentiu com a infinitude desta colheita de um bom tempo de trabalho cumprido juntos.

Nós co-memoramos, com nossos leitores, o dia em que o amor será tombado Patrimônio Imaterial de todo ser vivo / Livre de teorias. E, através desse verso de Daniela Athuil, a Delicadeza de Elaine Armenio, querida colega presente na memória desse boletim online, que partiu no fechamento desta edição.

Nós comemoramos. Para que a história que vem à tona não venha à toa.

Com abraços da

Equipe editorial