Com alegria lançamos a edição 70 deste boletim online – nosso jornal digital aberto à participação de todas e todos, dentre os quais saudamos novas e novos articuladores no Conselho de Direção 2024-2025 e integrantes da Comissão de Admissão, desejando-lhes bom trabalho!
Começamos por compartilhar alguns links interessantes para o momento: a inspiradora playlist sob a qual nossa equipe editorial desenvolveu o trabalho inaugural deste ano, no enfrentamento sensível dos interrogantes que atravessamos em nosso cotidiano sócio-político local, nacional e mundial. Tal como em dias perfeitos, o filme (Wim Wenders, 2023), esperamos que leitoras e leitores acompanhem as trilhas aqui abertas pelos testemunhos que vêm ocupando mídias diversas no marco de 60 anos do golpe civil-militar em nosso país: porque a violência, desde a fundação, marca as relações no Brasil mas toda palavra deixa rastro e nunca ninguém deve lutar sozinho…
A seguir, bem perto de nós, encontramos o registro poético de Rubia Delorenzo em torno das experiências interiores de perda que tão frequentemente habitam nosso trabalho clínico; a devida homenagem ao centenário de Helio Pellegrino (1924-2024) na intensidade da escrita de Heitor O’Dwyer de Macedo, atualizada para esta publicação; os precisos artigos científicos de analistas em formação às voltas com a ilusão do corpo negro, com as identificações que constituem nossa vida singular e coletiva e com o trabalho público com jovens usuários de substâncias; notícias da elaboração e do lançamento do Guia do Departamento, da última Assembleia de membros, da chegada de novos colegas a ela, do concurso de estudantes da FLAPPSIP – que teve em abril seu dia paulistano -, da nova equipe gestora da Clínica do Sedes e do colóquio Ubuntu, ocorrido ao final de 2023 em Belo Horizonte; renovadas leituras de Donald Winnicott por Fernanda Almeida e de Nastassja Martin por Déborah de Paula Souza; reflexões sobre a formação de psicanalistas no século XXI, sobre o trabalho de envelhecer e, por fim, sobre os eventos rememorativos do papel do Instituto Sedes e de sua história na luta pela democracia. Afinal, a 4a caminhada cidadã ao monumento em homenagem aos mortos e desaparecidos políticos, ocorrida em 31 de março da rua Tutoia até o Parque Ibirapuera, é a única forma de silêncio com a qual podemos consentir. Silêncio respeitoso e eloquente, mais tremor que temor.
Por acréscimo, a seção Serviços apresenta nosso levantamento dos livros publicados por membros do Departamento de Psicanálise que se encontram à disposição na Biblioteca Madre Cristina. Em tempo, convidamos autoras e autores a ampliarem esta lista!
Que sejam frutíferas as leituras.
Abraços da
Equipe editorial
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