CNRVV - Apresentação

A história do CNRVV começou na clínica psicológica do Instituto Sedes Sapientiae, quando, em 1994, tiveram início as atividades do então Núcleo de Referência às Vítimas de Violência (NRVV). Estruturado em seis áreas de atuação – atendimento psicossocial, prevenção, parcerias, pesquisa, formação e administração –, seu objetivo principal era auxiliar na formulação e na implantação de políticas públicas e programas que combatessem a violência física, psicológica e sexual contra crianças e adolescentes. Seis anos depois (em 2000), a pedido da diretoria do Instituto Sedes Sapientiae, o núcleo passa a integrar a instância de centros, denominando-se oficialmente Centro de Referência às Vítimas de Violência – CNRVV.

Assim, de forma integrada, o CNRVV realiza o acolhimento e o atendimento psicossocial das vítimas, incluindo suporte a familiares, responsáveis e agentes agressores. Baseados na ideia de que é necessário intervir de modo eficaz nas situações de violência, estabelecemos como pilares fundamentais para nossas ações uma visão crítica da sociedade e o compromisso social com a população atendida.

Coordenação geral do CNRVV: Dalka Ferrari –  cnrvv@sedes.org.br


Veja a Linha do Tempo do CNRVV em PDF clicando aqui...

O CNRVV desenvolve, numa perspectiva transdisciplinar/interinstitucional, intervenções concretas e integradas junto a instâncias jurídicas, sociais, educacionais e de saúde.

Coordenação da área de atendimento: Rivaldo Lima – antonio.rivaldo@sedes.org.br Lilian Alves – lilian.alves@sedes.org.br


SPVV

O Instituto Sedes Sapientiae é conveniado com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social da cidade de São Paulo (SMADS), para execução, por meio do CNRVV, do Serviço de Proteção Social às Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência (SPVV).

O SPVV é referenciado ao Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS – e oferece um conjunto de procedimentos técnicos especializados por meio do atendimento psicossocial na perspectiva da interdisciplinaridade e articulação intersetorial, proporcionando aos usuários condições para o fortalecimento da autoestima, superação da situação de violação de direitos e reparação da violência vivida.

O objetivo geral do SPVV é assegurar a promoção, defesa e garantia de direitos de crianças e adolescentes vítimas de violência, abuso e exploração sexual.

Tem como objetivos específicos: identificar o fenômeno e os riscos decorrentes; prevenir o agravamento da situação; promover a interrupção do ciclo de violência; contribuir para a devida responsabilização dos autores da agressão ou exploração; favorecer a superação da situação de violação de direitos, a reparação da violência vivida, o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, a potencialização da autonomia e o resgate da dignidade; fortalecer a convivência familiar e comunitária; articular em rede com as demais políticas públicas, fortalecendo dessa forma a prevenção à violência; proporcionar atendimento psicossocial por meio de procedimentos individuais e grupais; contribuir com o sistema de informações sobre a violação dos direitos da criança e do adolescente; garantir articulação e comunicação permanente com os órgãos do Sistema de Garantia de Direitos; garantir a qualificação continuada dos profissionais envolvidos no atendimento destinado às crianças e aos adolescentes vitimados pela violência; contribuir para o fortalecimento de ações coletivas de enfrentamento à violência, ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, na compreensão de que a rede articulada potencializa recursos.


SPVV Lapa

Endereço: Rua Ministro Godoi, 1484 – Perdizes Contatos: (11) 3866-2756/57 – spvvlapa.cnrvv@sedes.org.br / ssocial.cnrvv@sedes.org.br / psicologia.cnrvv@sedes.org.br Fluxo de encaminhamento: via CREAS Lapa Região de abrangência: Lapa, Perdizes, Barra Funda, Jaguara, Jaguaré, Vila Leopoldina, Pinheiros, Alto de Pinheiros, Itaim Bibi e Jd. Paulista. Coordenação: Rivaldo Lima – antonio.rivaldo@sedes.org.br


SPVV Butantã

Endereço: Contatos: Fluxo de encaminhamento: Região de abrangência: Coordenação:


Projeto Te-Ser

Desde que a atenção a crianças e adolescentes em situação de violência foi legitimada como política pública pelo Estado, diversos atores da sociedade civil trabalham arduamente a fim de promoverem a ressignificação das violências vividas por meio do atendimento psicossocial qualificado, acesso aos direitos sociais e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Segundo diretrizes municipais, o público-alvo destes Serviços são crianças e adolescentes (0 a 17 anos e 11 meses), seus familiares e, quando possível, o autor da violência. Verificamos que os autores de violências física, psicológica e negligência compõem efetivamente o quadro de usuários atendidos. Porém, o número dos que cometeram violência sexual em acompanhamento é ínfimo, sejam eles adolescentes ou adultos. Além disso, adolescentes que completam 18 anos e adultos que sofreram violência sexual são frequentemente encaminhados para psicoterapia na rede pública de Saúde, que hoje sabidamente sofre com o sucateamento de equipamentos e redução de profissionais, inviabilizando a oferta de atendimentos sistemáticos e individuais. Descrevemos, então, uma parcela da população que atualmente não encontra muitas alternativas, a baixo ou nenhum custo, para seu cuidado psíquico. Portanto, propomos a construção de um dispositivo complementar ao oferecido pelo Estado para que estes indivíduos também tenham suas demandas atendidas. Com isso, pretendemos também fortalecer elementos da carta de princípios deste Instituto que se apoiam na responsabilidade e transformação qualitativa da realidade social e no exercício da defesa dos direitos humanos.

Proposta: Oferecer atendimento psicoterapêutico, gratuito ou contributivo, para indivíduos adultos autores de violência sexual.

Coordenação: Bruna Limongi De Domenico –  projetote.ser@sedes.org.br Supervisão clínica: Rosemary Peres Miyahara


Projeto Integrar

Desde que a atenção a crianças e adolescentes em situação de violência foi legitimada como política pública pelo Estado, diversos atores da sociedade civil trabalham arduamente a fim de promoverem o rompimento do ciclo das violências vividas por meio do atendimento psicossocial qualificado, acesso aos direitos sociais e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.

Segundo diretrizes municipais, o público-alvo destes Serviços são crianças e adolescentes (0 a 17 anos e 11 meses), seus familiares e, quando possível, o autor da violência. Quando a avaliação diagnóstica das consequências psíquicas decorrentes das experiências abusivas indica a intervenção psicoterapêutica para além da psicossocial, as crianças, adolescentes e adultos são frequentemente encaminhados para psicoterapia na rede pública de Saúde que hoje, sabidamente, está procurando estabelecer as Equipes Especializadas para este tipo de atendimento. Contudo, como é um investimento em construção, a oferta de atendimentos sistemáticos e individuais ainda é aquém da necessidade.

Constatamos então uma parcela da população que atualmente não encontra muitas alternativas, abaixo ou nenhum custo, para seu cuidado psíquico. Portanto, propomos a construção de um dispositivo complementar ao oferecido pelo Poder Público para que esses indivíduos também tenham suas demandas atendidas.

Com isso pretendemos também fortalecer elementos da carta de princípios deste Instituto, que se apoiam na responsabilidade e transformação qualitativa da realidade social e no exercício da defesa dos direitos humanos e, além disso, aplicar a vocação clínica do CNRVV.

Proposta: Oferecer atendimento psicoterapêutico, gratuito ou contributivo, às famílias e indivíduos vítimas de violência.

Coordenação: Rivaldo Lima e Lilian Alves – projeto.integrar@sedes.org.br Supervisão clínica: Arlete Scodelario


PREVENÇÃO

Desde 1994, o Centro de Referência às Vítimas de Violência tem atuado no combate à violência doméstica, principalmente com ações preventivas voltadas a uma maior conscientização da população e dos profissionais envolvidos em situações dessa natureza. A prevenção é reconhecida como o meio mais eficaz de combate à violência doméstica pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda uma ação em três níveis: primário, secundário e terciário.

O trabalho de prevenção primária realizado pelo CNRVV é feito por meio da implantação de polos de prevenção nas comunidades a partir do envolvimento de crianças, adolescentes, pais e profissionais de educação, saúde e assistência social, entre outros. É função dos polos, além de sensibilizar e instrumentalizar essa população para enfrentar o fenômeno, estabelecer articulação entre os vários serviços da comunidade, como creches, escolas, postos de saúde, conselhos tutelares e outros, formando uma rede de atendimento e proteção da infância e da juventude que visa impedir a produção e reprodução da violência. Nos polos de prevenção instalados pelo CNRVV em vários bairros de São Paulo, a população participa dos processos de construção das ações em prol da criança e do adolescente refletindo, opinando e ressaltando os aspectos importantes e prioritários. A experiência da equipe do CNRVV mostra que programas preventivos desencadeiam processos de conscientização que podem desestimular o uso da violência física ou psicológica nos processos educativos, melhorar as competências familiares, difundir conhecimento sobre o desenvolvimento infanto-juvenil, inclusive o sexual, o que possibilita que crianças e adolescentes possam se proteger, identificando procedimentos abusivos. https://www.sedes.org.br/Centros/o_fim_da_omissao.pdf

Além dos Polos de Prevenção (prevenção primária), a área da prevenção congrega o Projeto PIAR “em ninho” Virtual: Proteção da Infância e Adolescência em Rede que desde 2014 promove ações de combate a violência online tanto nas redes sociais quanto em atividades presenciais a partir de formação de profissionais de todas as áreas, ações preventivas com presença de cartilhas, material lúdico e didático que aproxima crianças, adolescentes, jovens e suas famílias desta realidade.  É possível conhecer maiores detalhes em: https://www.sedes.org.br/Centros/cartilha_PIAR.pdf e https://www.facebook.com/projetoPIAR . O projeto PIAR possui parcerias importantes. Uma delas é a REDE MATRAGA.  A Rede Matraga é uma iniciativa do Instituto Silvia Lane que convidou o Instituto Sedes Sapientiae a partir da Diretoria e outras instituições da psicologia para somar forças no combate a manipulação das subjetividades (https://sedes.org.br/site/projetos/rede-matraga-sedes/), no Instituto Sedes o tema é estudado pelo Projeto PIAR/CNRVV e o CEFIS (Centro de Filosofia). Para dar sequência  a esta atividade no SEDES a Diretoria convocou esses dois Centros. Qualquer interessado pode fazer parte. Acesse o grupo em: https://t.me/joinchat/6h5Qn8-mpNo3ZmMx no Telegram.

Conheça outros parceiros: www.safernet.org.br saiba mais em: https://new.safernet.org.br/sites/default/files/content_files/Di%C3%A1logo_Virtual_Low_Web_SN_Unicef_PFDC_CGI.pdf  e o Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI)  a partir do www.cgi.br saiba mais em: internetsegura.br

Outro projeto desenvolvido pela área da prevenção é o Projeto Sala de Espera. É um espaço que desenvolve atividade socioeducativa com crianças e adolescentes. Nesta sala a aprendizagem é valorizada como direito. O investimento em autonomia e disciplina acaba por englobar outras qualidades que, com o passar do tempo, podem ser cultivadas. Para o professor Lino de Macedo, a disciplina “tem valor de sobrevivência que significa a alegria pela tarefa realizada e ainda o ser ativo ensina-nos a disciplina da responsabilidade”.

O movimento e as transformações na sala de espera são contínuos. Por reproduzir um ambiente similar ao de uma brinquedoteca, a sala de espera oferece à criança, segundo Cunha (2001,p.89), “uma rara oportunidade de compensar as desvantagens socioculturais”, e ainda fomenta a produção de conhecimento com uma riqueza que só é possível observar com a prática.

Diante deste panorama e por sua dinâmica, desde 2015 recebemos estagiários de Psicologia da PUC/SP para observar o trabalho da sala de espera.

Coordenação da área de prevenção: Beatriz Lorencini – beatriz.lorencini@gmail.com


O Instituto Sedes Sapientiae possui bens duráveis doados pelo projeto FUMCAD/SP 

FÓRUM DE DEBATES

VÍDEO - Fórum de Enfrentamento á violência realizado no dia 21/09/2017

Instituto Sedes Sapientiae - Centro de Referência às Vitimas de Violência Fórum de Enfrentamento á violência realizado no dia 21/09/2017 com o seguinte tema: “Os Desafios do Atendimento aos Autores de Agressão Sexual” Palestrantes convidados: Cassandra Pereira França, Eugênio Canesin Dal Molin, Cláudio Hortêncio Costa, Rose Peres Miyahara .


VÍDEO - Supervisão coletiva SPVV's - Com Marcelo Neumann e Leon Crochik - 28/09/2018

Instituto Sedes Sapientiae - Centro de Referência às Vitimas de Violência Atividade de supervisão coletiva para os Serviços de Proteção Social às Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência - SPVV´s - coordenada por Marcelo Neumann, na qual foi discutido o texto "Tabus sexuais e direito hoje", de Theodor W. Adorno.


VÍDEO - Fórum de Debates - maio 2020 - ONLINE

Fórum realizado no dia 28/05/2020 com o tema: Violência Doméstica/Sexual em Tempo de Pandemia: Questões Psicológicas e Jurídicas com a participação de Arlete Scodelario, Dalka Ferarri e Reinaldo Cintra.


O Instituto Sedes Sapientiae possui bens duráveis doados pelo projeto FUMCAD/SP 
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